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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

EDUCAÇÃO Escola municipal de Jaboatão é furtada pela 5ª vez este ano

Ladrões levaram 16 ventiladores da Escola Costa e Silva, que fica em Prazeres

Publicado em 24/02/2015, às 07h07


Do JC Online

Ladrões invadiram a escola pelo telhado. Levaram 16 ventiladores, em três investidas / Foto: Hélia Scheppa /  JC Imagem

Ladrões invadiram a escola pelo telhado. Levaram 16 ventiladores, em três investidas

Foto: Hélia Scheppa / JC Imagem

Em menos de dois meses, a Escola Municipal Marechal Costa e Silva, localizada no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, foi furtada cinco vezes. Somente na última semana foram três investidas, que resultaram no roubo de 16 ventiladores. Na Escola Municipal Aníbal Varejão, na comunidade de Moenda de Bronze, em Vila Rica, houve arrombamento quinta-feira passada. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jaboatão (Sinproja) denuncia falta de segurança nos colégios da rede municipal de ensino.

“Em janeiro invadiram a escola duas vezes e levaram material pedagógico. No sábado de Carnaval, dia 14, subiram pelo telhado e furtaram sete ventiladores. Entortaram as grades para entrar. Na terça-feira vieram pelo mesmo lugar e carregaram mais cinco. No fim de semana passado houve a terceira investida, quando sumiram com outros quatro. No total, perdemos 16 ventiladores em uma semana”, conta a diretora da Escola Costa e Silva, Lucineide Santos.

O colégio não dispõe de porteiro nem de vigilante. “Temos alarme, mas nem sempre dispara. Há um terreno baldio atrás da escola, o que facilita a invasão dos ladrões. Sem segurança, fica difícil trabalhar”, comenta Lucineide. Os alunos reclamam do calor. Estão matriculados 545 estudantes. “É ruim assistir às aulas sem ventilador”, afirma Luan Oliveira, 11 anos, do 3º ano do ensino fundamental.

Outro problema da escola é a falta de livros. “Minha turma tem 32 alunos. Há livros de português e matemática para todos. Mas de história são só 12 e de geografia, 11. A situação pior é de ciências: são apenas nove livros. O jeito é formar duplas ou trios”, relata a professora Vanessa Freire.

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