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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Gestão Geraldo Julio » Vereadores oferecem ano difícil à Prefeitura do Recife

Publicação: 09/02/2015 12:36 


A primeira semana de atividades legislativas na Câmara Municipal do Recife deu sinais à gestão municipal de que 2015 poderá vir a ser um ano mais difícil que os dois anteriores. Em apenas duas sessões plenárias, o governo do socialista Geraldo Julio recebeu fortes críticas da bancada oposicionista e também foi alvo da própria base de apoio, quando o vereador Amaro Maguari (PSB) subiu à tribuna criticando a falta de diálogo do gestor com a Casa. A vereadora Michele Collins (PP) também se queixou da falta de espaço na gestão municipal. Há ainda a possibilidade de a oposição ter peso numérico para vetar a aprovação de projetos do Executivo considerados prioritários.

Esses projetos, que estão pendentes desde o ano passado e deveriam ter entrado na pauta da Câmara da semana passada, podem ser votados nos próximos dias pelos vereadores. A proximidade com o carnaval, entretanto, pode ser mais um empecilho. Numa semana pré-carnavalesca sempre há a possibilidade de não haver quórum suficiente para a votação das proposições. 

Caso o cenário que se especula nos bastidores da Casa José Mariano se confirme, a bancada oposicionista poderá ser integrada por até 14 vereadores. Cinco são do PT (Luiz Eustáquio, Jairo Brito, Jurandir Liberal, Henrique Leite e Osmar Ricardo) e três do PTB (Carlos Gueiros, Antônio Luiz Neto e Eduardo Marques). O PDT, o PRB e o PP, juntos, somariam mais três parlamentares: Isabela de Roldão, Alfredo Santana e Michele Collins, respectivamente. Há também a vereadora Marília Arraes (PSB), que já confirmou sua presença no bloco. Ainda que não integrem o grupo junto com os petistas, os tucanos André Régis e Aline Mariano permanecem na oposição a Geraldo Julio.
Saiba mais
A Câmara Municipal em números:

39 vereadores, sendo:
29 da bancada do governo
10 da oposição

Com as articulações que vem sendo traçadas na casa, a bancada de oposição poderá chegar a 14 parlamentares, representando mais de 1/3 da Casa. Assim, poderá vetar a aprovação de projetos.

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