Novo ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), que substituiu Marcelo Calero no comando da pasta, afirmou que pretende promover mudanças na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. "Somos favoráveis que exista uma política de incentivo cultural, mas não cabe continuidade nos termos em que ela se encontra. Já existe um projeto tramitado no Congresso Nacional que pede a reforma da Lei. Vamos analisar o que ela propõe e discutir para saber se deve ter continuidade ou se devemos elaborar outra ouvindo mais a população", disse; incentivos da Lei Rouanet foram alvo de uma ação da Polícia Federal neste ano pela suspeita de repasses irregulares a a empresas ligadas ao patrocínio de projetos culturais
Pernambuco 247 - O novo ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), que substituiu Marcelo Calero no comando da pasta, afirmou que pretende promover mudanças na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. "Somos favoráveis que exista uma política de incentivo cultural, mas não cabe continuidade nos termos em que ela se encontra. Já existe um projeto tramitado no Congresso Nacional que pede a reforma da Lei. Vamos analisar o que ela propõe e discutir para saber se deve ter continuidade ou se devemos elaborar outra ouvindo mais a população", disse Freire.
O novo ministro afirmou, ainda, que pretende dar continuidade as ações que vinham sendo desenvolvidas por Calero à frente da pasta. "Nossa ideia é de continuidade. Até porque o ministério já havia sofrido intervenção do novo governo após o impeachment. Vamos conversar com ele, manter o que deu certo e mudar o que precisa ser mudado", observou em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco.
Sobre as denúncias feitas por Calero ao deixar o governo – ele deixou a pasta alegando ter sofrido pressões do ministro Geddel Vieira Lima para aprovar uma obra em Salvador (BA) que havia sido embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – Freire assegurou que o assunto será tratado dentro da normalidade.
"É algo que deverá ser resolvido pelo presidente e a vida continua. Estou assumindo e vou continuar o que se deve e mudar o que precisa. Não significa tranquilidade total, até porque é a exoneração de um ministro, mas vamos ter que dar o grau de normalidade", destacou. Ele assegurou, também, que manterá as decisões do Iphan.
"Vou manter as decisões do Iphan. Não é nenhuma decisão política. É um órgão que tem a ver com o patrimônio do país e, portanto, suas decisões devem ser respeitadas", disse.
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