No encontro também foi demonstrada solidariedade com os movimentos sociais que estão sendo criminalizados, em especial o MST
Por Pablo Vergara
Da Página do MST
Da Página do MST
Aproximadamente 60 pessoas entre professores, acadêmicos e universitários de diversas universidades federais, estaduais e Institutos e de escolas estaduais da rede pública de ensino se reuniram no I Encontro Estadual de professoras e professores com o MST.
O encontro, que foi realizado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), teve o objetivo refletir sobre os rumos da educação dentro da atual conjuntura.
Nos debates, buscou-se também enfocar a avaliação, o planejamento e a sistematização dos projetos, visando os próximos programas de ensino ligados ao MST no estado do Rio de Janeiro, em especial o da escola estadual Bernardo Marins Gomes (ESES).
A Atividade debateu políticas públicas como o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), a JURA (Jornadas Universitárias em Defesa da Reforma Agrária), EJA (Escola de Adultos e Jovens), Graduações e Licenciaturas, Mestrados, Extensões, Residência Jovem, Residência Agrária, Curso de Realidade Brasileira, Curso de Filosofia, Bibliotecas Populares nos assentamentos, Estagio Interdisciplinar de Vivencia, entre outras experiências e espaços que foram inspirados no projeto político-pedagógico do MST.
Também foi analisada a atual conjuntura nacional e internacional, os avanços do conservadorismo e a crise internacional, que interfere diretamente no sistema de governo local.
Para Marina dos Santos, dirigente nacional do MST: "O avanço do conservadorismo mundial e do sistema financeiro internacional esta ligado a uma crise de valores ideológicos, que trazem um forte individualismo, machismo e xenofobismo em nível mundial".
No encontro também foi demonstrada solidariedade com os movimentos sociais que estão sendo criminalizados, em especial o MST.
Ainda dentro das diretrizes citadas do encontro foram extraídos sete pontos importantes:
1- Unidade na luta de classes e da classe trabalhadora.
2- Métodos coletivos de luta, gerar sujeitos coletivos
3- Reformas estruturais, Reforma Agrária, Reforma Urbana
4- Comunicação contra hegemônica, fortalecer os coletivos de comunicação
5- Proteção aos bens da natureza
5- Proteção aos bens da natureza
6- Nova estratégia de ação e novas agendas de luta
7- Lutar contra o estado de exceção, "FORA TEMER", criar um frente de esquerda.
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