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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mais de 2 milhões lotam Praça da Revolução para se despedir de Fidel

30 de novembro de 2016 - 13h42 



Ladyrene Pérez/ Cubadebate
Mais de 2 milhões de pessoas compareceram na Praça da Revolução, isso equivale a quase 20% da população cubanaMais de 2 milhões de pessoas compareceram na Praça da Revolução, isso equivale a quase 20% da população cubana
Além do povo cubano, responsável por prestar a homenagem mais linda que se pode oferecer a um líder, o ato conta com a participação de dezenas de presidentes, representantes oficiais de governo e outras autoridades políticas.

Entre os presidentes que foram a Cuba se despedir de Fidel estão: Rafael Correa, Equador; Enrique Peña Niet, México; Daniel Ortega, Nicarágua; Nicolás Maduro, Venezuela; Hage Geingob, Namíbia; Eshaq Jahangiri, vice-presidente do Irã; Li Yunchao, vice-presidente da China; Salvador Sánchez Cerén, de El Salvador; Alexis Tsipras, primeiro ministro da Grécia e Roosevelt Skerrit, primeiro ministro da República Dominicana.

Entre os enviados oficiais dos países estavam: Jacob Zuma, presdiente do Congresso da África do Sul; Abdelkader Bensalah, representante da Argélia; Hamad bin Khalifa, enviado do Catar; Nguyen Thi Kim Ngan, presidenta da Assembleia do Vietnã; Viachesalav Volodin, presidente do congresso russo e Viktor Sheiman, enviado especial da Bielorrússia.

Todos os chefes de Estado e os representantes oficiais discursaram e lamentaram profundamente a morte do ex-presidente Fidel Castro.

Ao final desta onda de homenagem nas Praça da Revolução, as cinzas de Fidel serão levadas para sua cidade natal, Santiago de Cuba, percorrendo um caminho de forma que o povo das demais cidades possa render uma última homenagem ao líder.

Em Santiago haverá um último ato político aberto à população e por fim, uma cerimônia particular para a família no cemitério onde as cinzas de Fidel serão enterradas.

Em um vídeo produzido pela agência AFP é possível ver a multidão que lotou a praça, além de trechos dos discursos de alguns chefes de Estado. O presidente do congresso da África do Sul, Jacob Zuma, ressaltou a contribuição de Fidel Castro na luta de seu país contra o apartheid.

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