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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

MPF VOLTA A PEDIR A PRISÃO DA MULHER DE SÉRGIO CABRAL


O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região para pedir a prisão temporária de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB); os procuradores da Operação Calicute já haviam pedido a prisão da advogada, mas o juiz Marcelo Bretas optou pela condução coercitiva; ex-primeira-dama do Rio, Adriana é acusada de usar seu escritório de advocacia para receber propina de empresas que tinham contratos com o governo do Estado; dos dez maiores contratos do escritório Ancelmo Advogados, nos últimos oito anos (2008-2015), sete foram celebrados com empresas que receberam no mesmo período benefícios fiscais do governo fluminense; cerca de R$ 27,33 milhões derivam dos sete contratos com empresas contempladas, que, juntas, receberam quase R$ 4 bilhões em isenções
18 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 19:48

247 - O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região para pedir a prisão temporária de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Os procuradores da Operação Calicute já haviam pedido a prisão da advogada, mas o juiz Marcelo Bretas optou pela condução coercitiva.
Ex-primeira-dama do Rio, a advogada Adriana Ancelmo é acusada de usar seu escritório de advocacia para receber propina de empresas que tinham contratos com o governo do Estado. Dos dez maiores contratos do escritório Ancelmo Advogados, nos últimos oito anos (2008-2015), sete foram celebrados com empresas que receberam no mesmo período benefícios fiscais do governo fluminense. Cerca de R$ 27,33 milhões derivam dos sete contratos com empresas contempladas, que, juntas, receberam quase R$ 4 bilhões em isenções. Ao todo, o governo de Cabral concedeu cerca de R$ 140 bilhões em benefícios fiscais.

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