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terça-feira, 22 de novembro de 2016

O jornalismo de guerra escondeu que o Brasil melhorou sob Dilma

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Paulo Nogueira, via DCM em 22/11/2016

Reproduzo abaixo um tuíte desta tarde do site Carta Maior:
Onde estão as garrafais!? PNUD/Ipea: renda dos brasileiros cresceu média de 1,1% entre 2011/14. Pobreza recuou 9,3% ao ano e miséria, 14% a.a.

Resposta: estão escondidas. O jornalismo de guerra que se pratica no Brasil tratou de sumir com aquelas informações, divulgadas por um estudo chancelado pela ONU.

O jornalismo de guerra funciona assim: você publica com estrépito tudo que seja do interesse da plutocracia. E ignora tudo que possa mostrar virtudes de outras visões de mundo.

Foi este jornalismo de guerra que derrubou Dilma e a democracia, e agora se empenha por destruir Lula.

Confronte os números do levantamento patrocinado pela ONU com o cenário desolador falsamente descrito pelos golpistas.

Dilma tinha destruído o Brasil. Era o que o jornalismo de guerra dizia todos os dias, todas as horas.
Só que a realidade era outra.

Eis aí um exemplo da Era da Pós-Verdade. Pós-Verdade foi escolhida a palavra do ano pelo Dicionário Oxford muito em razão das falácias de Trump. Mas as mentiras dos sabotadores da democracia brasileira não ficaram para trás.

O golpe de 2016 pode ser classificado como o golpe da Pós-Verdade.

Considere: qual o maior desafio que o Brasil enfrenta? A desigualdade. Os extremos de opulência e de miséria. O estudo mostra que estávamos avançando rumo a uma sociedade mais igualitária. E prova o cinismo colossal dos comandantes do impeachment.

O jornalismo de guerra faz um mal terrível para o Brasil. Mantém-nos como uma eterna República de Bananas.
Ou o Brasil acaba com ele, ou ele acaba com o Brasil.

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