América Latina
28 de novembro de 2016 - 16h54Nos anos 2000 Elián González protagonizou uma disputa diplomática entre Cuba e Estados Unidos, onde a ilha saiu vitoriosa. Após a morte de Fidel, o jovem que hoje é engenheiro sente como se tivesse perdido um pai. “Fidel era um amigo que, em momento de dificuldade, foi minha família, meu pai, e tornou possível para mim voltar para meu pai, para Cuba”.
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Na adolescência Elián se tornou próximo a Fidel e mais tarde se filiou à Juventude do Partido Comunista
Elián tinha 5 anos quando sua mãe resolveu deixar Cuba para tentar a vida nos Estados Unidos e durante a travessia morreu em um acidente. Ele conseguiu se salvar e foi regatado na costa norte-americano e entregue à família que morava no país. Porém, foi afastado de seu pai, que vivia na ilha.A disputa entre o pai de Elián e os parentes nos Estados Unidos virou uma questão diplomática no mento que Fidel Castro interviu em defesa do retorno da criança.
O então presidente encabeçou grandes manifestações em Cuba que exigiam a libertação da criança para que pudesse voltar aos braços do pai, em Cuba.
À época, Fidel, que era presdiente do país, afirmou que o regresso do pequeno Elián foi "a maior batalha enfrentada pelo povo cubano".
Aos 22 anos, Elián é engenheiro e fala sobre a dor de perder Fidel. “Ele era como um pai pra mim, eu gostava de mostrar a ele tudo o que conseguia. Ainda há coisas que eu gostaria de ter lhe mostrado, para deixá-lo orgulhoso”.
Para ele, o processo revolucionário não será abalado com a morte de Fidel. “Não está certo falar de Fidel no passado, mas sim no futuro. Hoje, mais que nunca, ele é onipresente. Fidel nos preparou para este exato momento, porque foi precisamente isso que ele fez: nos ensinou a voar, a sonhar e agora isso é com a gente. Agora não o temos mais do nosso lado, é nosso dever seguir o caminho, é nosso dever completar a revolução”.
De volta a Cuba, sob a proteção do pai, Elián comemorou o aniversário de 7 anos na companhia dos colegas de classe
Do Portal Vermelho, com agências
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