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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A telefonia móvel com banda larga avança para quarta geração

31/12/2013 12:38

Por Redação - de São Paulo
O governo estuda aumentar a exigência de conteúdo local no leilão de serviço de telefonia móvel de quarta geração (4G)
O governo estuda aumentar a exigência de conteúdo local no leilão de serviço de telefonia móvel de quarta geração (4G)
A base de assinantes da telefonia móvel no Brasil teve um crescimento de 594,9 mil novas linhas em novembro, totalizando 270,52 milhões de acessos, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A banda larga móvel totalizou, no mês, 96,4 milhões de acessos, dos quais 923,35 mil na rede de quarta geração (4G). A Vivo manteve-se na liderança do mercado, com 28,71% de participação, seguida da TIM Participações, com 26,99%. A Claro está em terceiro lugar, com uma fatia de 25,23%, seguida da Oi, com 18,55%.
Na tentativa de bater seus próprios números, a Oi iniciou nesta segunda-feira a operação de sua rede de Internet móvel de quarta geração (4G) em mais 16 municípios, informou a operadora em comunicado. O serviço passou a ser ofertado nas cidades de Belém (PA), Boa Vista (RR), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), São Bernardo Campo (SP), Uberlândia (MG) e Vitória (ES). Antes disso, a Oi já oferecia 4G para clientes de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
O cronograma de obrigações estipulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) prevê o atendimento de, no mínimo, 50% de cobertura do 4G nas cidades sedes da Copa do Mundo 2014 até 31 de dezembro deste ano. No comunicado, a companhia informou que o investimento no 4G explora “o diferencial de seus serviços convergentes de internet móvel para sustentar a transição do uso de serviços de voz para a explosão do consumo de dados”. O serviço da Oi será disponibilizado em planos a partir de R$ 59.
Com o aumento das redes de telefonia com banda larga de quarta geração, 2014 tende a ser um ano em que “as Tecnologias da Informação vão potenciar modelos de interação mais sólidos entre os negócios e os serviços que facultam”, segundo afirmou, em reportagem publicada nesta terça-feira no site especializado Computer World, John Michelsen, CTO da CA Technologies, abordando o que considera tendências para o próximo ano.
“Os CIOs estão cada vez mais confortáveis em ceder o controle para as áreas de negócio à medida que garantem um modelo end-to-end de disponibilidade de serviços, ligando todos os elementos e as tecnologias necessárias para criar uma experiência integrada para os usuários”, diz ainda Michelsen, citado em comunicado da empresa. “Ao focarem-se na disponibilidade de sistemas de engajamento através da mobilidade e ao confiarem mais na gestão de performance das aplicações, as áreas de TI assumirão cada vez mais um papel de conselheiras confiáveis e ‘agentes’ de serviços neste novo mundo”.
Segundo Michelsen, as organizações de TI vão enfrentar os seguintes cenários em 2014:
Uma crescente
crise de competências
O crescimento sem precedentes das tecnologias sociais, mobilidade e cloud potencializou tremendas disrupções na empresa. Para conseguir colher eficazmente os benefícios prometidos por estes poderosos ativos, é necessária uma mudança dramática na cultura e na base de competências dentro da empresa.
As necessidades de Big Data impõem uma nova “raça” de cientistas de dados e os avanços determinantes em tecnologias móveis, social e de teledetecção baseiam-se na redefinição do design e arquitetura de aplicações e de interfaces de usuário. Estas são aptidões muito especializadas que estão em falta e que são impossíveis de recrutar completamente dentro de uma organização.
Os especialistas acreditam que quase todas das 30 ocupações com ritmo de crescimento mais acelerado na próxima década vão necessitar de profissionais com aptidões em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Mas a oferta deste tipo de profissional está aquém da procura. O estudo “Recovery: Projections of Jobs and Education Requirements through 2020″, do Center on Education and the Workforce da Georgetown University (de Junho de 2013), prevê que até 2018 – e só nos EUA – haverá um déficit de três milhões de trabalhadores com diplomas universitários face ao que as empresas precisam. Ao investir em programas feitos à medida para grupos com diferentes idades e níveis de aprendizagem e ao criar oportunidade para os mais novos se afirmarem em STEM, será criada uma nova geração de inovadores e líderes.
“As empresas que assumem uma abordagem proativa no que respeita ao entendimento e à gestão destas falhas de competências – abraçando uma abordagem aberta ao desenvolvimento colaborativo a curto prazo e investindo na educação tecnológica no longo prazo – sairão do processo como vencedoras”, afirma a publicação.
TI ganha “APPetite” e
fomenta economia das APIs
A adoção generalizada de cloud computing, mobilidade e outros avanços técnicos está na base de alterações fundamentais na forma como as aplicações são criadas e implementadas.
Depois de ultrapassado o seu estado monolítico e a forma como eram usadas em uma única plataforma, as aplicações podem agora ser assembladas rapidamente “in-house” e/ou com componentes facultados por fornecedores, que residem de forma independente tanto no perímetro da empresa (em qualquer plataforma de hardware), na nuvem, ou em ambos. Neste tipo de ambiente, os CIOs que subirem na cadeia de valor para se focarem mais na gestão de aplicações e serviços vão conseguir melhorar as capacidades das suas empresas em alcançar sucesso.
As equipes de TI estão destinadas a tornarem-se “construtoras” de aplicações e “agentes” dos serviços de negócio. À medida que o SaaS, PaaS e IaaS facultam acesso à capacidade de processamento, as TI vão focar-se cada vez mais em aplicações compostas para alcançarem novos níveis de velocidade, inovação, performance e eficiência custo/risco.
Para conseguir fazer esta transição com sucesso, os CIOs vão precisar de aumentar a alavancagem de arquiteturas orientadas para os serviços através de uma utilização mais eficiente e maior controle das APIs (Application Performance Interfaces).
Aumento de ambientes
centrados na experiência do usuário
Clientes e colaboradores estão abraçando as tecnologias disruptivas mais depressa do que as suas empresas. Os serviços de TI focam-se sobretudo no consumidor e isto impõe alterações dramáticas na forma como as aplicações são desenvolvidas, levando ao surgimento de um design concebido em torno da experiência do consumidor. Assim, é necessário um desenvolvimento “DevOps-style”, um método de desenvolvimento de software onde os programadores e os profissionais de operações de TI trabalham juntos para acelerarem a disponibilidade de novos serviços para o negócio.
Sentiremos um aumento de novas tecnologias na maioria dos dispositivos móveis e “wearable”. O desenvolvimento “Mobile First” vai dar lugar a abordagens multicanal, “Experience First”, para smartphones, tablets, Smart TVs, consoles de jogos, laptops, ou qualquer outra plataforma que um consumidor poderá utilizar quando estiver à procura de um produto ou de um serviço.
A gestão da TI móvel/social vai distanciar-se da gestão e da segurança dos equipamentos e aproximar-se da gestão e da segurança das aplicações móveis e dos dados móveis, ao mesmo tempo que conseguirá proporcionar uma experiência de uso convincente e envolvente.
Necessidade de
rápida disponibilidade
Com uma nova geração de consumidores auto-informados, que se sente confortável com o compartilhamento de experiências e informação através da mídia social, as suas necessidades no que respeita a experiências mais envolventes vão continuar aumentando a um ritmo muito elevado, à medida que ficam mais confortáveis com aplicações multicanal centradas na experiência de uso e em tecnologias de teledetecção. As barreiras de entrada foram removidas – a concorrência passou a existir em toda a parte.
Nesta realidade, o social, a mobilidade, a nuvem e o DevOps estão tornando-se num único movimento. Estas experiências evoluídas vão fomentar a necessidade do mesmo nível de agilidade dos negócios. Este fato alimenta o movimento de DevOps, que necessita da reconstituição das frameworks tradicionais como ITIL (Information Technology Infrastructure Library), e extrai os seus conceitos mais valiosos para depois os ajustar para um desenvolvimento moderno e ágil.
Segurança está no
topo da agenda de TI e do negócio
A adoção da mobilidade, do social, do DevOps e de cloud foi responsável pela abertura das empresas e pelo “convite” a novos riscos de negócio no atual local de trabalho. Com crescimento cada vez mais rápido e com trabalho mais colaborativo, a empresa “aberta” diminui o controle da TI e requer que o CIO e o CSO descubram o delicado equilíbrio que potencia e protege o negócio.
Assegurando que a segurança é conveniente – simples, mas automatizada no “back end” – para os usuários é uma das formas de garantir produtividade e confiabilidade ao negócio. Junta a uma estratégia de “prever, prevenir e preparar” para uma possível abordagem de falhas, as áreas de TI conseguem beneficiar-se de um bom começo no que diz respeito a equilibrar a viabilidade do negócio com a proteção do mesmo.

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