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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MOBILIDADE Troca de placas acelera Faixa Azul

A Avenida Recife vai receber nova estrutura e a implantação da Faixa Azul

Publicado em 16/01/2014, às 06h07

Do JC Online

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Mais duas importantes vias do Recife estão recebendo as obras da Operação Verão - troca de placas de concreto danificadas, a exemplo da que foi executada na Avenida Mascarenhas de Morais. Desta vez, as contempladas são a Avenida Recife, na Zona Sul, e a Avenida Abdias de Carvalho, na Zona Oeste. Elas foram escolhidas prioritariamente para a implantação de corredor exclusivo de BRS (Bus Rapid Service), a chamada Faixa Azul. O trabalho começou a ser realizado nas duas no fim de semana e a previsão é que sejam concluídas em fevereiro. Ainda este mês, a ação chegará à Avenida Norte.
Serão trocadas 200 placas de concreto, em cada via, até o próximo dia 15. Na Avenida Recife, o trabalho está sendo feito a partir do Viaduto Tancredo Neves, sentido Cidade Universitária. Na Abdias de carvalho, em toda a extensão. "Todas as placas em estado crítico vão ser substituídas. A previsão é que a Operação Verão seja concluída em abril, quando começa a chover com mais frequência na cidade", explicou a diretora de Manutenção Urbana da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Fernandha Batista.

Trechos das vias serão interditados até por mais de cinco dias para viabilizar a execução correta do trabalho. "Nós primeiro quebramos a placa antiga. Retiramos, colocamos a nova e temos que esperar um período de cinco dias para secar. Interromper esse processo diminui o tempo de durabilidade do material, que vai se danificar mais rápido", continuou Fernandha Batista.

"Só o recapeamento dá para realizar à noite. Às vezes, alguns motoristas passam durante o dia e reclamam que não tem ninguém trabalhando naquela área, mas estamos justamente esperando secar." Toda a Operação Verão custará R$ 4,6 milhões.

Os motoristas apoiam as obras. "É um problema hoje que nos beneficiará no futuro. Pegamos um pouco de trânsito, mas é só olhar a longo prazo. Vale a pena", afirmou a auxiliar administrativa, Flávia Campêlo Soares, 33 anos.

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