Apelidado de Pantera Negra, ídolo português teve uma parada cardiorrespiratória
05/01/2014 08:56 - Do FolhaPE, com informações de agências
Richard Drew/Associated Press/Estadão Conteúdo
Eusébio da Silva Ferreira começou sua carreira nos 1950 no Sporting Lourenço Marques, time da atual Maputo, em Moçambique, sua terra natal, quando o local ainda era uma colônia do país europeu. Nascido em 25 de janeiro de 1942, o moçambicano chegou a Portugal no fim de 1960, contratado pelo Benfica, onde se tornou o maior artilheiro da história do clube. Com 638 gols anotados, foi a principal referência durante as 15 temporadas em que defendeu a equipe.
Pela equipe lisboeta, o ex-jogador conquistou 11 Campeonatos Nacionais, cinco Taças de Portugal e uma Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões) em 1961/62, conquistada diante do poderoso Real Madrid de Puskás. Este último é considerado um dos principais títulos da galeria de troféus do Benfica. Além disso, o Pantera Negra foi três vezes vice-campeão europeu (1962/1963, 1964/65 e 1967/68).
Eusébio teve seu ápice na carreira alcançado na Copa de 1966, na Inglaterra. Chegou a ser considerado por muitos inferior apenas a Pelé. Hoje, no entanto, ganhou a concorrência do também português Cristiano Ronaldo, que no mês de setembro anotou três gols na vitória de Portugal por 4 a 2 sobre a Irlanda do Norte, chegou a 43 marcados, em 106 jogos disputados, e superou Eusébio (41), com 64 partidas, na lista dos maiores artilheiros da história da seleção. A lista é liderada por Pauleta, que marcou 47 vezes.
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