(Foto: Branca Alves/Blog)















Ao contrário do que já se viu em reunião do Partido dos Trabalhadores, o clima tranquilo marcou encontro do diretório estadual realizado neste sábado (18), no Recife Praia Hotel. Liderada pela deputada estadual Teresa Leitão, presidente da sigla, num dia repleto de diálogos, discussões e tranquilidade, a legenda desenhou as diretrizes de deve adotar nos próximos meses.
Entre outros pontos, o encontro serviu para eleger a executiva do partido, cuja composição é feita a partir do percentual de votos que as chapas obtiveram. Na executiva, sete das noves chapas petistas estão representadas. De acordo com Teresa, do último diretório para este, se levou um “bom tempo de discussão para ver se a gente apresentava uma proposta que fosse aceita pelo diretório, pois o diretório que tem que eleger a executiva e conseguimos”.
“Acho que foi o fechamento, o desfecho muito positivo do dia de hoje. Porque nós começamos o dia com debate sobre a conjuntura, tiramos vários pontos frutos desse debate e de uma proposta de resolução para o encaminhamento da tática eleitoral. A comissão que vai ser formada, ela já está com todas as diretrizes da tática eleitoral aprovadas por esse diretório”, afirmou a presidente do PT.
Também foi aprovado um calendário de atividades para o ano de 2014, que inclui um seminário de planejamento da gestão, a comemoração do aniversário da sigla, reunião com prefeitos e com a bancada, reunião com diretórios municipais setorizadas. Ela classificou como culminância positiva, porque o esforço foi recompensado por conta de acordo da composição da comissão executiva estadual.
Além da definição dos nomes da executiva estadual, uma comissão de tática eleitoral, composta por sete membros foi definida. No entanto, os nomes, de acordo com Teresa, serão indicados pelas correntes dos partidos, até a próxima quinta-feira (23).
Dilma
Entre os diversos temas discutidos, a certeza da união em torno do projeto de fortalecimento da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição, além da vitória dela em Pernambuco.
“Um dos consensos é que a centralidade da nossa tática eleitoral é a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. E essa tática, ela assume a dimensão de estratégia na medida em que a gente passa a dialogar com a sociedade sobre o que foi o nosso governo”, disse a petista, quando foi questionada sobre a reunião de conjuntura.
“Foi um consenso também que a discussão da tática sobre candidatura própria e sobre apoio a um candidato tem que ser bastante tranquila. Tem que ser tranquila, sintonizada com a nacional, porém, com a participação ativa e efetiva da nossa leitura. Nós não podemos nos acomodar de que a nacional vai resolver o problema de Pernambuco. Temos que quebrar nossa cabeça, montar nossos cenários e dialogar com a nacional”, completou a presidente do PT.
Em relação à sucessão estadual e a indicação do senador Armando Monteiro (PTB) para disputar o Governo do Estado com o apoio do PT, Teresa afirmou que esse indicativo não existe. “Pode existir essa leitura dentro do mapa geral do Brasil, mas o indicativo formal não existe. Porque como a nacional está com o mapa do Brasil todo, ela considera as negociações. Mas que ela indicou para a gente que considerasse isso como uma prioridade, não”, disse. Segundo a petista, um ponto comum entre os debatedores foi o que não se pode ter “nenhum pré-conceito em relação a essa tática”. “Porque erramos em 2012, a gente vai errar agora? Não”, disse.