A paciente teve 95% do corpo queimados e estava internada em estado grave na UTI Pediátrica.
Publicação: 06/01/2014 10:18
A menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, morreu nesta segunda-feira (6/1) às 6h30. Ela sofreu queimaduras graves durante os ataques a ônibus em São Luís, na sexta-feira (3/1) à noite.
Segundo informações do Hospital Estadual Juvêncio Matos, a paciente teve 95% do corpo queimados e estava internada em estado grave na UTI Pediátrica. Ainda segundo o hospital, a irmã de Ana Clara, de 1 ano e 5 meses, continua internada e seu estado de saúde é estável. Ela teve queimaduras em 20% do corpo, nas pernas e no braço. As duas estavam com a mãe em um dos ônibus incendiados. Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, que teve 40% do corpo queimados, também continua internada no Hospital Tarquinio Lopes Filho, em São Luís.
A polícia do Maranhão deteve dez pessoas envolvidas nos ataques, entre elas dois adolescentes. Na avaliação das autoridades maranhenses, os ataques foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital, que receberam o reforço da Polícia Militar no fim de dezembro.
A crise prisional no estado veio à tona em outubro, quando houve uma rebelião no Complexo de Pedrinhas, deixando nove mortos e 20 feridos. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas já registrou duas mortes de detentos este ano.
Ainda hoje, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, deve prestar informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a situação dos presídios no estado.
Segundo informações do Hospital Estadual Juvêncio Matos, a paciente teve 95% do corpo queimados e estava internada em estado grave na UTI Pediátrica. Ainda segundo o hospital, a irmã de Ana Clara, de 1 ano e 5 meses, continua internada e seu estado de saúde é estável. Ela teve queimaduras em 20% do corpo, nas pernas e no braço. As duas estavam com a mãe em um dos ônibus incendiados. Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, que teve 40% do corpo queimados, também continua internada no Hospital Tarquinio Lopes Filho, em São Luís.
A polícia do Maranhão deteve dez pessoas envolvidas nos ataques, entre elas dois adolescentes. Na avaliação das autoridades maranhenses, os ataques foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital, que receberam o reforço da Polícia Militar no fim de dezembro.
A crise prisional no estado veio à tona em outubro, quando houve uma rebelião no Complexo de Pedrinhas, deixando nove mortos e 20 feridos. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas já registrou duas mortes de detentos este ano.
Ainda hoje, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, deve prestar informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a situação dos presídios no estado.
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