Senador discursou durante encontro com lideranças do partido no Paraná.
'Vamos dizer ao Brasil que esse ciclo do PT merece ser encerrado', disse.
Do G1 PR
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) endureceu as críticas ao governo federal e também ao PT neste sábado (28) durante encontro do partido em Curitiba. O presidente nacional do PSDB e possível candidato à Presidência contra a petista Dilma Rousseff nas eleições do ano que vem afirmou que o governo federal atual é ineficiente e reduziu a competitividade brasileira na economia. "Nós vamos dizer ao Brasil que esse ciclo do PT merece ser encerrado”, afirmou.
Aécio criticou o que classificou de “perverso ciclo de governo do PT”. Segundo ele, o governo federal faz uma “simples administração da pobreza”, citando a divulgação da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad), que mostra que o “analfabetismo voltou a crescer”.
“Está chegando a hora. Vamos sim esquentando nossos motores”, afirmou Aécio. “Chega de enrolação, papo reto. A vitória é do PSDB”, disse. “[Nosso partido] não pode temer o embate, e jamais irá temê-lo”, afirmou Aécio.
O senador afirmou ainda que “o PSDB vem se reencontrando a cada dia, a cada instante, com as ruas desse Brasil". "As ruas indignadas com a irresponsabilidade do atual governo, as ruas frustradas coma incapacidade de atendimento das suas demandas básicas.”
“Nós somos do PSDB que estabilizou a moeda, nós somos do PSDB da lei de responsabilidade fiscal, que internacionalizou a nossa economia e restabeleceu a credibilidade do Brasil junto a todos os organismos internacionais", disse.
“Eles são os que flexibilizaram os pilares macroeconômicos que nos trouxeram até aqui. Eles são aqueles que desperdiçaram o momento histórico de crescimento do mundo para fazer as reformas que jamais foram feitas. São aqueles que colocaram no final da fila um Brasil no que diz respeito à credibilidade e oportunidade de investimentos”, completou.
Aécio criticou ainda falta de investimentos do governo federal, diminuindo a competitividade do Brasil frente a outros países da América Latina, e citou as obras da Transposição do Rio São Francisco, da Transnordestina e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. “Não se sabe quando vai ser entregue. O governo do PT tem uma incapacidade gerencial crônica”, afirmou. “Não é aceitável, não é justo com o país, que superou tantas dificuldades.”
O senador também citou o Partido dos Trabalhadores ao falar sobre corrupção. “Vamos discutir sobre ética, porque nós respeitamos o dinheiro público e o PT o desperdiça e o desvia a todos os instantes e estimula, através da impunidade crescente”, afirmou.
“Essa semana pegaram no palácio do Planalto mais um com a boca na botija. Isso acontece todo o tempo em todas as áreas do governo. Porque transformaram as agências reguladoras em instrumento de articulação política e de elaboração de negócios ilícitos, como recentemente denunciou a Polícia Federal”, completou Aécio.
O encontro em Curitiba reuniu lideranças do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As críticas de Aécio foram reproduzidas pelo governador paranaense, Beto Richa. Segundo ele, Paraná e Santa Catarina têm tido dificuldades para conseguir levantar empréstimos junto a organismos internacionais.
Giba
O evento do PSDB em Curitiba também contou com a presença do jogador de vôlei Giba. O medalhista olímpico, de 36 anos, aproveitou a oportunidade e se filiou ao partido. O jogador considera que participar da política pode lhe ajudar a encaminhar muitos projetos para o esporte.
O evento do PSDB em Curitiba também contou com a presença do jogador de vôlei Giba. O medalhista olímpico, de 36 anos, aproveitou a oportunidade e se filiou ao partido. O jogador considera que participar da política pode lhe ajudar a encaminhar muitos projetos para o esporte.
Apesar de ter se tornado membro do PSDB, o jogador afirmou que não pretende lançar candidatura nas próximas eleições. “Fui convidado por vários partidos políticos e de vários estados diferentes. Mas não vejo sentido estar em um local que não seja o Paraná, onde nasci e estão os meus filhos”, afirmou.
Giba lembrou que o pai dele também era ligado à política e chegou a trabalhar com o ex-governador José Richa, pai de Beto Richa. A proximidade com a família Richa teria sido um dos motivos que o levaram a se filiar pelo PSDB.
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