Páginas

Pesquisar este blog

sábado, 28 de setembro de 2013

RUMO A 2014 Bezerra espera ser o escolhido pelo PSB

Ministro afirma que a saída do PSB nunca foi cogitada e que se colocará à disposição para eventuais convocações

Publicado em 28/09/2013, às 06h11

Bezerra Coelho aposta na ?folha de serviços prestados? para ser candidato do PSB / Priscila Bürh/JC Imagem

Bezerra Coelho aposta na ?folha de serviços prestados? para ser candidato do PSB

Priscila Bürh/JC Imagem

Nas últimas horas como ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) se despede da função com a esperança de ser o candidato do Palácio à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB). Em entrevista à rádioJC News, ontem, o ministro socialista afastou o frequente rumor de que poderia trocar de partido e reafirmou o “compromisso” com o seu líder maior. “Ela (a possibilidade de sair do PSB) nunca foi admitida e sequer qualquer convite foi feito”, frisou. Hoje o ministro cumpre sua última agenda ao lado do governador, em Paulista, cuja prefeitura é comandada pelo socialista Junior Matuto. 
Frustrado por várias vezes, o sonho antigo de ser governador é o que move Bezerra Coelho a manter-se nas fileiras socialistas. “Vou aguardar que esse debate se inicie e é evidente que pelo trabalho que exerci no Estado, como prefeito, secretário, ministro, deputado federal, tenho uma folha de serviços prestados e vou me colocar à disposição para eventuais convocações que o partido possa fazer”, confessou. Na conversa de bastidor, o seu nome está longe das preferências do governador. Diz-se que por dotar de capital eleitoral consolidado e movimentar-se de forma independente, o ministro conta ponto contra si mesmo na disputa pela “bênção” da liderança maior do PSB. 
Embora o projeto presidencial do governador Eduardo Campos para 2014 afaste, cada dia mais, o PSB da base de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PSB), Bezerra Coelho fez questão de ressaltar na entrevista a “boa relação” que pretende manter com o PT. “É evidente que vamos manter nossa relação com a presidente Dilma Rousseff, com o ex-presidente Lula, com o partido dos trabalhadores. Afinal, essa aliança foi construída desde 89, nesse projeto de mudança que tanto produziu frutos positivos para o desenvolvimento do Brasil, do Nordeste”, disse. Quando o clima de tensão se acentuava entre PT e PSB em razão das frequentes críticas de Eduardo ao governo de Dilma, ele foi apontado como porta-voz em prol da manutenção da aliança dentro do ninho socialista. Agora, afirma que o partido está “unificado” em torno do projeto do voo solo de Eduardo Campos. “Essa é a questão central do partido.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário