Publicação: 29/09/2013 11:12
Depois de chamar os petistas para o enfrentamento político ontem, durante encontro regional em Curitiba, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse que o PT tem incapacidade crônica para gerir e não respeita o dinheiro público. Segundo ele, o partido que chegar ao segundo turno das eleições presidenciais no ano que vem, contra a presidente Dilma Rousseff (PT), vencerá. “Eu espero que seja o PSDB”, disse.
Em tom de campanha, Aécio anunciou ser hora de enfrentar o PT. “No Brasil, um partido que tem os quadros que temos não pode temer o embate e jamais vai temê-lo. Estamos preparados para o embate em qualquer canto”, afirmou o senador, desafiando a legenda adversária. “Vamos discutir sim gestão e ética, porque nós respeitamos o dinheiro público. O PT o desperdiça, desvia-o a todo instante e estimula através da impunidade crescente que isso ocorra em todos os escalões”, acusou o tucano. Aécio ainda acrescentou: “Essa última semana pegaram no Palácio do Planalto mais um com a boca na botija. Isso acontece a todo tempo, em todas as áreas do governo, porque desqualificaram o Estado, transformaram as agências reguladoras em instrumento de articulação política e de elaboração de negócios ilícitos, como recentemente denunciou a Polícia Federal”, disse, sem especificar a que caso se referia.
Aécio Neves tachou de “crônica” a “incapacidade gerencial” do PT. “Por que não ocupa o governo como deve ser ocupado, por pessoas que conhecem cada uma das áreas, por pessoas que têm compromisso com a ética e com a eficiência?”, questionou. “Vamos contrapor a nossa visão da meritocracia na administração pública ao aparelhamento feito pelo PT”, disse. “Vamos nos contrapor a este alinhamento ideológico que tem orientado a política externa brasileira. Vamos falar de ética e de eficiência para nos contrapormos aos desvios éticos que este governo do PT tem mostrado ao Brasil e, ao mesmo tempo, a ineficiência como a sua principal marca”, acrescentou.
Privatizações
Ao provocar o PT, Aécio demonstrou que pretende recuperar o que os tucanos consideram as realizações do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), inclusive a defesa das privatizações – que foi tema evitado por José Serra e Geraldo Alckmin, candidatos tucanos nas três últimas eleições ao Palácio do Planalto. “Querem falar de economia, vamos lá. Somos do PSDB, que estabilizou a moeda. Somos o PSDB da Lei de Responsabilidade Fiscal, que internacionalizou a nossa economia. Somos o PSDB das privatizações adequadas e fundamentais hoje para o crescimento da economia”, afirmou Aécio.
O tucano seguiu fazendo o que considerou ser o contraponto com os petistas. “Eles? Eles são os que flexibilizaram os pilares macroeconômicos que nos trouxeram até aqui. Eles são aqueles que colocaram o Brasil no final da fila no que diz respeito à credibilidade e oportunidade de investimentos”, acrescentou. Aécio criticou ainda o desempenho da economia, que cresce, segundo ele, em média um terço em relação aos vizinhos da América do Sul. “Chega de sermos o país apenas do pleno emprego de dois salários mínimos. No total, 1,1 milhão de postos de trabalho mais qualificados foram perdidos apenas nos dois últimos anos, porque a nossa indústria está indo embora, porque perdeu competitividade, porque o governo não investiu em logística, porque o governo não garantiu a ela espaço de competição e integração nas cadeias globais”, afirmou.
Em Curitiba, Aécio levou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e seu sabido desafeto, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) – que estavam rompidos –, para o mesmo palanque, justificando que o PSDB deve estar unido se quiser vencer as eleições do próximo ano. A pendência entre ambos foi resolvida por Aécio, que lançou Richa à reeleição e a candidatura de Alvaro Dias ao Senado no ano que vem.
Em tom de campanha, Aécio anunciou ser hora de enfrentar o PT. “No Brasil, um partido que tem os quadros que temos não pode temer o embate e jamais vai temê-lo. Estamos preparados para o embate em qualquer canto”, afirmou o senador, desafiando a legenda adversária. “Vamos discutir sim gestão e ética, porque nós respeitamos o dinheiro público. O PT o desperdiça, desvia-o a todo instante e estimula através da impunidade crescente que isso ocorra em todos os escalões”, acusou o tucano. Aécio ainda acrescentou: “Essa última semana pegaram no Palácio do Planalto mais um com a boca na botija. Isso acontece a todo tempo, em todas as áreas do governo, porque desqualificaram o Estado, transformaram as agências reguladoras em instrumento de articulação política e de elaboração de negócios ilícitos, como recentemente denunciou a Polícia Federal”, disse, sem especificar a que caso se referia.
Aécio Neves tachou de “crônica” a “incapacidade gerencial” do PT. “Por que não ocupa o governo como deve ser ocupado, por pessoas que conhecem cada uma das áreas, por pessoas que têm compromisso com a ética e com a eficiência?”, questionou. “Vamos contrapor a nossa visão da meritocracia na administração pública ao aparelhamento feito pelo PT”, disse. “Vamos nos contrapor a este alinhamento ideológico que tem orientado a política externa brasileira. Vamos falar de ética e de eficiência para nos contrapormos aos desvios éticos que este governo do PT tem mostrado ao Brasil e, ao mesmo tempo, a ineficiência como a sua principal marca”, acrescentou.
Privatizações
Ao provocar o PT, Aécio demonstrou que pretende recuperar o que os tucanos consideram as realizações do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), inclusive a defesa das privatizações – que foi tema evitado por José Serra e Geraldo Alckmin, candidatos tucanos nas três últimas eleições ao Palácio do Planalto. “Querem falar de economia, vamos lá. Somos do PSDB, que estabilizou a moeda. Somos o PSDB da Lei de Responsabilidade Fiscal, que internacionalizou a nossa economia. Somos o PSDB das privatizações adequadas e fundamentais hoje para o crescimento da economia”, afirmou Aécio.
O tucano seguiu fazendo o que considerou ser o contraponto com os petistas. “Eles? Eles são os que flexibilizaram os pilares macroeconômicos que nos trouxeram até aqui. Eles são aqueles que colocaram o Brasil no final da fila no que diz respeito à credibilidade e oportunidade de investimentos”, acrescentou. Aécio criticou ainda o desempenho da economia, que cresce, segundo ele, em média um terço em relação aos vizinhos da América do Sul. “Chega de sermos o país apenas do pleno emprego de dois salários mínimos. No total, 1,1 milhão de postos de trabalho mais qualificados foram perdidos apenas nos dois últimos anos, porque a nossa indústria está indo embora, porque perdeu competitividade, porque o governo não investiu em logística, porque o governo não garantiu a ela espaço de competição e integração nas cadeias globais”, afirmou.
Em Curitiba, Aécio levou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e seu sabido desafeto, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) – que estavam rompidos –, para o mesmo palanque, justificando que o PSDB deve estar unido se quiser vencer as eleições do próximo ano. A pendência entre ambos foi resolvida por Aécio, que lançou Richa à reeleição e a candidatura de Alvaro Dias ao Senado no ano que vem.
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