AFP - Agence France-Presse
Publicação: 29/09/2013 12:17
Ao menos 16 pessoas, em sua maioria estudantes e professores, morreram neste domingo em um ataque aéreo contra uma escola na cidade rebelde de Raqa, no norte da Síria, informou uma ONG.
"A aviação síria bombardeou a entrada de uma escola técnica na cidade de Raqa, matando 16 pessoas, incluindo dez alunos menores de 18 anos, e ferindo muitos outros, alguns dos quais estão em estado grave", informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O Observatório, que conta com uma ampla rede de ativistas em todo o país, postou um vídeo em que é possível ver corpos mutilados, um deles coberto por livros escolares.
"Houve pânico, crianças chorando na escola e tentando se esconder", relatou uma testemunha ao OSDH.
Os rebeldes tomaram o controle de Raqa em 6 de março, sendo a única capital provincial nas mãos dos insurgentes. Atualmente, a cidade é controlada principalmente pelos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
No sul, após quatro dias de intensos combates em que 26 soldados e um grande número de insurgentes, incluindo "sete não-sírios" foram mortos, os rebeldes assumiram o controle de um posto aduaneiro e agora ocupam uma faixa de terra da cidade de Deraa, próxima as Colinas de Golã, a leste, segundo o OSDH.
No entanto, um alto funcionário dos serviços de segurança informou à AFP que "não se pode dizer que os grupos terroristas tomaram o controle de uma posição, muitas vezes porque a situação muda repentinamente e a luta continua".
Catorze corpos de membros das Forças de Defesa, que apoiam o regime sírio, mortos um dia antes em Zamalka, perto de Damasco, foram transportados neste domingo para Homs, no centro do país de onde são originários, segundo o OSDH. Uma fonte da segurança informou combates em Zamalka e Jobar (leste).
Ainda de acordo com o OSDH, pelo menos 19 soldados foram mortos e 60 ficaram feridos em um ataque rebelde na madrugada deste domingo contra posições militares em Nasseriya al-Qalamun, ao norte de Damasco.
"Há também vítimas nas fileiras dos rebeldes, que conseguiram tomar o controle de várias posições", de acordo com o OSDH.
Por sua vez, o exército afirmou ter matado "um grande número" de rebeldes em Nashabiyé, ao norte da capital.
A Jordânia anunciou neste domingo ter protestado na embaixada síria contra a queda de morteiros em Ramtha, em seu território, quinta-feira à noite.
"O ministério das Relações Exteriores enviou uma mensagem de protesto à embaixada da Síria em Amman, após a queda de um morteiro sobre a mesquita de Al-Fatah, perto de um parque industrial na cidade de Ramtha", afirmou o ministro jordaniano da Informação, Mohammad Momani, citado pela agência de notícias Petra.
"O morteiro atingiu esta região durante confrontos entre o exército sírio e combatentes (rebeldes) do Exército Sírio Livre (ESL)" do outro lado da fronteira, explicou.
"A aviação síria bombardeou a entrada de uma escola técnica na cidade de Raqa, matando 16 pessoas, incluindo dez alunos menores de 18 anos, e ferindo muitos outros, alguns dos quais estão em estado grave", informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O Observatório, que conta com uma ampla rede de ativistas em todo o país, postou um vídeo em que é possível ver corpos mutilados, um deles coberto por livros escolares.
"Houve pânico, crianças chorando na escola e tentando se esconder", relatou uma testemunha ao OSDH.
Os rebeldes tomaram o controle de Raqa em 6 de março, sendo a única capital provincial nas mãos dos insurgentes. Atualmente, a cidade é controlada principalmente pelos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
No sul, após quatro dias de intensos combates em que 26 soldados e um grande número de insurgentes, incluindo "sete não-sírios" foram mortos, os rebeldes assumiram o controle de um posto aduaneiro e agora ocupam uma faixa de terra da cidade de Deraa, próxima as Colinas de Golã, a leste, segundo o OSDH.
No entanto, um alto funcionário dos serviços de segurança informou à AFP que "não se pode dizer que os grupos terroristas tomaram o controle de uma posição, muitas vezes porque a situação muda repentinamente e a luta continua".
Catorze corpos de membros das Forças de Defesa, que apoiam o regime sírio, mortos um dia antes em Zamalka, perto de Damasco, foram transportados neste domingo para Homs, no centro do país de onde são originários, segundo o OSDH. Uma fonte da segurança informou combates em Zamalka e Jobar (leste).
Ainda de acordo com o OSDH, pelo menos 19 soldados foram mortos e 60 ficaram feridos em um ataque rebelde na madrugada deste domingo contra posições militares em Nasseriya al-Qalamun, ao norte de Damasco.
"Há também vítimas nas fileiras dos rebeldes, que conseguiram tomar o controle de várias posições", de acordo com o OSDH.
Por sua vez, o exército afirmou ter matado "um grande número" de rebeldes em Nashabiyé, ao norte da capital.
A Jordânia anunciou neste domingo ter protestado na embaixada síria contra a queda de morteiros em Ramtha, em seu território, quinta-feira à noite.
"O ministério das Relações Exteriores enviou uma mensagem de protesto à embaixada da Síria em Amman, após a queda de um morteiro sobre a mesquita de Al-Fatah, perto de um parque industrial na cidade de Ramtha", afirmou o ministro jordaniano da Informação, Mohammad Momani, citado pela agência de notícias Petra.
"O morteiro atingiu esta região durante confrontos entre o exército sírio e combatentes (rebeldes) do Exército Sírio Livre (ESL)" do outro lado da fronteira, explicou.
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