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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

RUMO ÀS ELEIÇÕES "Eduardo está na oposição ao PT", afirma Terezinha Nunes

Após a confirmação do ingresso dos tucanos na base do governador, tucana afirma que os 

"caminhos" do PSB e PSDB se "encontraram"

Publicado em 02/01/2014, às 14h32

Do JC Online


Uma das vozes mais críticas ao governo Eduardo Campos (PSB), a deputada Terezinha Nunes, que integra o PSDB - partido que adere, a partir desta quinta-feira (2), à base do socialista, afirmou que a decisão de sua legenda de compor a gestão estadual deve-se ao alinhamento nacional de seu partido com o PSB. Para tanto, a parlamentar cita que a sigla de Eduardo se colocou no bloco antagônico ao do PT, mesmo espaço ocupado pelo PSDB há anos. A possibilidade de possível apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), num eventual segundo turno da disputa presidencial, também pesou em favor da aproximação.
“O PSDB foi oposição na Assembleia até agora. Mas nós entendemos e apoiamos a posição do partido, que é nacional, de fazer uma composição com o PSB em Pernambuco como está sendo feita em Minas Gerais e com chances em São Paulo e Paraná. O que acontece é que o governador Eduardo Campos, em nível nacional, está na oposição (ao PT), por isso os caminhos do PSDB e do PSB se encontraram. Em função disso, inclusive do compromisso assumido pelo governador de num eventual segundo turno nos apoiar, como também o apoiaremos, deu-se o entendimento”, afirmou Terezinha Nunes, em entrevista à rádio JC News.
A deputada tucana disse que o PSDB tinha a opção de ter candidatura própria, mas esse cenário não foi levado adiante porque o partido não tem estrutura para fazer uma campanha a governador no momento em que o grande o debate em Pernambuco vai se dar entre o governador Eduardo Campos e a presidente Dilma Rousseff. "Decidimos apoiar o candidato a governador de Eduardo, mas vamos fazer a campanha de Aécio Neves à Presidência”, colocou Terezinha Nunes.
INDEPENDÊNCIACom relação à sua postura na Assembleia Legislativa, Terezinha Nunes disse que o PSDB deu liberdade para atuar de forma independente, "fazendo críticas quando necessárias" e "votando com o governo" nas votações que considerar importantes para Pernambuco. A situação também se aplicará aos deputados Daniel Coelho, atual líder da oposição, e a Betinho Gomes, que, assim como Terezinha, assumem a linha de frente no embate com a gestão Eduardo Campos.
"Não estamos abdicando do nosso pensamento com essa aliança com o PSB. Vamos continuar com nossa posição crítica. Mas reconhecemos que o protagonismo da oposição este ano, na Assembleia, vai ocorrer sobretudo nas bancadas do PT e PTB porque elas estarão enfrentando Eduardo nos níveis federal e estadual. Continuaremos fazendo as cobranças necessárias (ao governo). Seria um absurdo mudar da água para o vinho. Quando houver necessidade de votar contra o governo votaremos sem problemas. O partido vai entender e nos respeitar. Essa questão já está colocada no partido", finalizou a tucana.

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