Vários problemas de saúde foram diagnosticados no empresário depois que ele foi internado em Goiás
Da Agência Estado
Carlos Augusto Ramos de Almeida, o Carlinhos Cachoeira
Foto: Valter Campanato/ABr
Há um clima de apreensão e ansiedade cercando o contraventor Carlos Augusto Ramos de Almeida, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis em Goiás. Após ser internado na noite de domingo (25) com um quadro clínico de diarreia e transtorno de conduta, médicos do Instituto de Neurologia de Goiânia, localizado no Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia, descobriram que os cabelos brancos de Cachoeira devem-se a um envelhecimento precoce.
“Ele envelheceu de cinco a seis anos no período em que ficou preso”, avaliou o médico hematologista César Leite. “O estado dele é grave, cronicamente.” Carlos Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que provocou grande abalo na quadrilha chefiada por Cachoeira que controlava uma rede de jogos ilegais em Goiânia. No total, ficou 266 dias encarcerado.
Após Cachoeira realizar uma bateria de exames, Leite anunciou uma ligeira melhora no quadro clínico do paciente no fim da tarde desta segunda-feira (26). A expectativa é que ele receba alta na quinta-feira (29). Outras surpresas se somaram ao quadro de envelhecimento precoce e magreza, desenhado pelos médicos. O médico psiquiatra Salomão Rodrigues diagnosticou no contraventor sintomas de transtorno de conduta e stress agudo, o que provoca no paciente períodos de agitação e depressão. O cardiologista Roberto Las Casas acrescentou que Cachoeira é portador de taquicardia supraventricular e síncope, mal que gera a perda súbita da consciência. Por fim, o hematologista César Leite anunciou que ele terá de se recuperar da severa perda de peso - 19 quilos em 266 dias -, além da desidratação.
Ao novo drama de Carlinhos Cachoeira soma-se agora o indiciamento, por corrupção ativa, da mulher dele, Andressa Mendonça, que teria tentado constranger o juiz Alderico Rocha Santos, da 5.ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, onde tramita o processo contra Cachoeira e mais 80 pessoas presas durante a Operação Monte Carlo.
Para o advogado de defesa de Andressa, Ney Moura Teles, tanto o indiciamento pelo delegado federal Raul Alexandre Marques de Souza quanto a representação do Ministério Público Federal “são fruto de perseguição, senão de desvario”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no sábado.
Com o passaporte recolhido na semana passada, impedido de sair de Goiânia sem autorização da Justiça, e à espera de novas condenações, desta vez decorrentes da Operação Saint-Michel, derivada da Monte Carlo, que poderão ser anunciadas antes do Natal, o contraventor Carlinhos Cachoeira se diz cercado de problemas desde que veio à tona o escândalo dos caça-níqueis.
“Ele envelheceu de cinco a seis anos no período em que ficou preso”, avaliou o médico hematologista César Leite. “O estado dele é grave, cronicamente.” Carlos Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que provocou grande abalo na quadrilha chefiada por Cachoeira que controlava uma rede de jogos ilegais em Goiânia. No total, ficou 266 dias encarcerado.
Após Cachoeira realizar uma bateria de exames, Leite anunciou uma ligeira melhora no quadro clínico do paciente no fim da tarde desta segunda-feira (26). A expectativa é que ele receba alta na quinta-feira (29). Outras surpresas se somaram ao quadro de envelhecimento precoce e magreza, desenhado pelos médicos. O médico psiquiatra Salomão Rodrigues diagnosticou no contraventor sintomas de transtorno de conduta e stress agudo, o que provoca no paciente períodos de agitação e depressão. O cardiologista Roberto Las Casas acrescentou que Cachoeira é portador de taquicardia supraventricular e síncope, mal que gera a perda súbita da consciência. Por fim, o hematologista César Leite anunciou que ele terá de se recuperar da severa perda de peso - 19 quilos em 266 dias -, além da desidratação.
Ao novo drama de Carlinhos Cachoeira soma-se agora o indiciamento, por corrupção ativa, da mulher dele, Andressa Mendonça, que teria tentado constranger o juiz Alderico Rocha Santos, da 5.ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, onde tramita o processo contra Cachoeira e mais 80 pessoas presas durante a Operação Monte Carlo.
Para o advogado de defesa de Andressa, Ney Moura Teles, tanto o indiciamento pelo delegado federal Raul Alexandre Marques de Souza quanto a representação do Ministério Público Federal “são fruto de perseguição, senão de desvario”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no sábado.
Com o passaporte recolhido na semana passada, impedido de sair de Goiânia sem autorização da Justiça, e à espera de novas condenações, desta vez decorrentes da Operação Saint-Michel, derivada da Monte Carlo, que poderão ser anunciadas antes do Natal, o contraventor Carlinhos Cachoeira se diz cercado de problemas desde que veio à tona o escândalo dos caça-níqueis.
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