Moradores da Iputinga reclamam das más condições de praça e do descaso
Brinquedos totalmente avariados, assim como equipamentos para prática de esportes
21/11/2012 16:20 - HENRIQUE FERREIRA, do FolhaPE
Peu Ricardo/Folha de Pernambuco
O Internauta Cidadão chega a mais uma edição e desta vez aborda a problemática das praças abandonadas. Nesta segunda-feira (19) a reportagem do portal FolhaPE visitou os bairros da Iputinga e Madalena, ambos na Zona Oeste do Recife, para comprovar junto à população as denúncias feitas através do nosso perfil no Twitter (@folhape) e no Facebook.
No primeiro deles, na rua Nova Aliança, na Iputinga, pudemos constatar o estado de abandono da praça Nova Esperança. O local deveria ser utilizado para o lazer e diversão dos moradores da comunidade, entretanto a realidade que encontramos foi a de brinquedos, como balanços, gangorras e escorregos, totalmente avariados, além de equipamentos destinados à prática de exercícios físicos, como pranchas para abdominal e barras de ferro, em más condições de uso.
Além disso, crianças e adultos convivem diariamente com o lixo que se acumula devido a falta de coleta e são obrigados a dividirem o espaço com traficantes de droga e usuários de entorpecentes. "Fico com medo de trazer as crianças para cá devido a situação em que a praça se encontra. Meu filho, de apenas seis anos, se machucou depois que foi brincar no balanço e o mesmo quebrou-se", disse a dona de casa, Claudenice da Silva, 37.
A quadra, que fica ao lado da praça, também está em situação precária. O piso apresenta buracos e muito mato. O alambrado está parcialmente destruído e alguns refletores não funcionam. " A gente quer utilizar os equipamentos sem a preocupação de se acidentar, mas não tem como porque não existe manutenção", explicou o estudante André Luiz da Conceição, 21.
Segundo o membro da associação de moradores da Vila União, Eduardo Nino da Silva Souza, o prefeito João da Costa esteve no local há dois anos e prometeu à população que a praça passaria por uma reforma, porém nada foi cumprido. "O único espaço de lazer que nós temos é esse e está totalmente abandonado. A prefeitura inclusive chegou a orçar o valor da obra, mas nem sequer pintou um balanço. Queremos providências!", desabafou.
Ainda segundo o morador, faz 12 anos que o espaço foi inaugurado e de lá para cá só passou por manutenção quatro vezes. "Da última vez que a Emlurb veio aqui, há mais de seis meses, só fizeram o paliativo. Trocaram algumas lamparinas e realizaram a capinação do terreno", informou.
A situação piora quando a noite cai. De acordo com alguns residentes, a falta de iluminação propicia o aparecimento de traficantes e usuários de drogas. "Algumas pessoas chegam aqui e consomem maconha e até crack na frente das crianças, dos pais e mães. Isso nos deixa assustados e nos afasta ainda mais", informou um morador da rua que não quis se identificar.
Em resposta, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informou que está realizando um levantamento dos espaços públicos da cidade que precisam de intervenções de manutenção para programar as ações necessárias, a exemplo da praça Nova Esperança, situada no bairro da Iputinga. Ainda de acordo com a assessoria do órgão, a partir da próxima semana, será executada uma ação de limpeza e capinação no local.
No primeiro deles, na rua Nova Aliança, na Iputinga, pudemos constatar o estado de abandono da praça Nova Esperança. O local deveria ser utilizado para o lazer e diversão dos moradores da comunidade, entretanto a realidade que encontramos foi a de brinquedos, como balanços, gangorras e escorregos, totalmente avariados, além de equipamentos destinados à prática de exercícios físicos, como pranchas para abdominal e barras de ferro, em más condições de uso.
Além disso, crianças e adultos convivem diariamente com o lixo que se acumula devido a falta de coleta e são obrigados a dividirem o espaço com traficantes de droga e usuários de entorpecentes. "Fico com medo de trazer as crianças para cá devido a situação em que a praça se encontra. Meu filho, de apenas seis anos, se machucou depois que foi brincar no balanço e o mesmo quebrou-se", disse a dona de casa, Claudenice da Silva, 37.
A quadra, que fica ao lado da praça, também está em situação precária. O piso apresenta buracos e muito mato. O alambrado está parcialmente destruído e alguns refletores não funcionam. " A gente quer utilizar os equipamentos sem a preocupação de se acidentar, mas não tem como porque não existe manutenção", explicou o estudante André Luiz da Conceição, 21.
Segundo o membro da associação de moradores da Vila União, Eduardo Nino da Silva Souza, o prefeito João da Costa esteve no local há dois anos e prometeu à população que a praça passaria por uma reforma, porém nada foi cumprido. "O único espaço de lazer que nós temos é esse e está totalmente abandonado. A prefeitura inclusive chegou a orçar o valor da obra, mas nem sequer pintou um balanço. Queremos providências!", desabafou.
Ainda segundo o morador, faz 12 anos que o espaço foi inaugurado e de lá para cá só passou por manutenção quatro vezes. "Da última vez que a Emlurb veio aqui, há mais de seis meses, só fizeram o paliativo. Trocaram algumas lamparinas e realizaram a capinação do terreno", informou.
A situação piora quando a noite cai. De acordo com alguns residentes, a falta de iluminação propicia o aparecimento de traficantes e usuários de drogas. "Algumas pessoas chegam aqui e consomem maconha e até crack na frente das crianças, dos pais e mães. Isso nos deixa assustados e nos afasta ainda mais", informou um morador da rua que não quis se identificar.
Em resposta, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) informou que está realizando um levantamento dos espaços públicos da cidade que precisam de intervenções de manutenção para programar as ações necessárias, a exemplo da praça Nova Esperança, situada no bairro da Iputinga. Ainda de acordo com a assessoria do órgão, a partir da próxima semana, será executada uma ação de limpeza e capinação no local.
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