Inicialmente, serviço de empréstimo de bike funcionará no Centro do Recife
Até janeiro de 2013, os transeuntes dos bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio, Centro do Recife, serão os primeiros a dispor do serviço de empréstimos de bicicletas. Na manhã desta quarta-feira (28), foi assinado um convênio entre representantes do Porto Digital e da Prefeitura do Recife que irá implantar na Capital pernambucana o serviço conhecido como “bike share”, utilizado nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Esta é a primeira etapa do projeto Mobilidade Urbana do Porto Digital, o Porto Leve, que inclui ainda ações como a instalação de câmeras e o aluguel de carros elétricos. Ao todo, serão disponibilizadas dez estações com dez unidades cada.

Saboya dá um exemplo do funcionamento do sistema de empréstimos. “Muitas pessoas que trabalham no Recife Antigo desembarcam dos ônibus no Cais de Santa Rita. Imagine o ganho em praticidade e conforto se elas puderem pegar uma bicicleta neste terminal e chegar no seu trabalho muito mais rápido? Depois, é só deixar o veículo na estação de devolução mais próxima”.
Para o professor de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), César Cavalcanti, apesar de limitada a uma área específica, a iniciativa é uma demonstração do potencial da Cidade. “Acredito que o projeto pode mostrar que outras formas de locomoção são possíveis no Recife. Estamos viciados no uso do automóvel, mas uma experiência como essa estimula a consciência da sociedade para outras alternativas. Imagino que surgirão limitações, já que o trânsito da bicicleta é muito vulnerável, mas essa é uma sinalização para a sociedade”, argumentou. Para o especialista, para que a bicicleta possa fazer parte da vida do recifense, do ponto de vista técnico, é preciso não apenas construir ciclofaixas, mas também bicicletários, já que o veículo é mais suscetível a roubos.
Para o professor de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), César Cavalcanti, apesar de limitada a uma área específica, a iniciativa é uma demonstração do potencial da Cidade. “Acredito que o projeto pode mostrar que outras formas de locomoção são possíveis no Recife. Estamos viciados no uso do automóvel, mas uma experiência como essa estimula a consciência da sociedade para outras alternativas. Imagino que surgirão limitações, já que o trânsito da bicicleta é muito vulnerável, mas essa é uma sinalização para a sociedade”, argumentou. Para o especialista, para que a bicicleta possa fazer parte da vida do recifense, do ponto de vista técnico, é preciso não apenas construir ciclofaixas, mas também bicicletários, já que o veículo é mais suscetível a roubos.
Há cinco anos, o professor Frederico Toscano usa a bicicleta como meio de transporte. Ele considera a ideia positiva, mas aponta vários empecilhos para o seu bom funcionamento. “O bike share em si é uma boa iniciativa, mas questiono o quanto a cidade está apta a fazer uso desse novo equipamento. O ciclista ainda é invisível no trânsito do Recife. Hoje (quarta-feira, 28) mesmo, seguindo pela ciclofaixa da avenida Ayrton Sena, em Piedade, quase fui atropelado. Quando disse à motorista que eu estava na ciclofaixa, ela me fez um gesto obsceno e foi embora. Muitos ciclistas também burlam leis - andam pelas calçadas e na contramão. Ou seja, se não houver um grande projeto de educação, fiscalização e punição no trânsito, não sei se os recifenses conseguirão usar o equipamento corretamente”, analisou.
CONVÊNIO para implantação do “bike share” na Capital foi assinado nesta quarta
Nenhum comentário:
Postar um comentário