Se o comando nacional da sigla, desabone as novas filiações, há quem defenda a dissolução da instância recifense da legenda Foto: Reprodução/Internet)
Com o não cumprimento do prazo de homologação dos pedidos de filiação, o PT do Recife perdeu o direito de arbitrar sobre o ingresso dos novos integrantes da legenda e, sobretudo, sobre a possibilidade desse grupo votar no próximo Processo de Eleição Direta (PED), no ano que vem. E há quem defenda uma punição para o comando da legenda na capital pernambucana, caso a instância nacional petista intervenha e não permita a inserção desses novos filiados na disputa interna da sigla. Gilson Guimarães, por exemplo, adianta que pedirá a dissolução do diretório recifense. Ele é membro do colegiado em âmbito nacional.
“Se o PT nacional não abone e esses novos filiados não tenham direito a voto, eu vou pedir a destituição de toda a direção partidária no Recife. Se houve um erro e esse erro foi verificado e assumido, tem que haver alguma penalidade, tem que haver a destituição do diretório”, afirmou Gilson Guimarães.
Contudo, o líder do PT na Câmara do Recife, o vereador Luiz Eustáquio não corrobora com o pensamento externado por Gilson. O parlamentar entende que os erros foram de caráter formal – classificados como lapso dentro da legenda – e que essa questão se resolve apenas com o julgamento do PT nacional sobre a validade das filiações.
O próprio presidente do PT Recife, Oscar Barreto, já não reclama a legitimidade de abonar as novas filiações. “Essa questão agora é do PT nacional”. Na reunião (improdutiva) deste sábado (24) do diretório recifense ficou definido que o PT vai dar continuidade ao processamento dos pedidos de filiação. Até o momento, a legenda só oficializou pouco mais de mil solicitações. Faltam mais de 21 mil pedidos aguardando a análise da legenda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário