No dia 25 de agosto de 1900, após uma longa peregrinação pela Europa em busca da cura para sua doença --moléstia que colocou fim na carreira como professor de filosofia, provavelmente sífilis--, morreu em Weimar, Alemanha, vítima de pneumonia.
Monte sua estante com obras de Nietzsche
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Obra desconstrói o paradigma em torno do pensamento de Nietzsche |
Nascido em família luterana em 15 de outubro de 1844, em Röcken, Alemanha, Friedrich Nietzsche foi um dos maiores filósofos do século 19, adversário ferrenho da moral cristã e influência para gerações de pensadores.
Alguns escritos, publicados depois de sua morte, foram produzidos por sua irmã, Elizabeth Vöster-Nietzsche (1846-1935). Falida, falsificou alguns textos com a intenção de ganhar dinheiro e de colaborar com o antissemitismo. Morreu nas graças dos nazistas.
Uma introdução aos conceitos e ideias fundamentais do pensador está em "Nietzsche", escrito por Oswaldo Giacóia Júnior, professor de filosofia da Unicamp.
"Ele pressentiu, em estado de gestação, as ameaças mais fatais de nosso tempo. Anteviu o panorama sombrio que poderia advir do projeto sociopolítico de uma sociedade de massas. Nietzsche profetizou que a sociedade ocidental caminhava, desde então, para um nivelamento por baixo", diz Giacóia.
Escrito pelo professor Domenico Losurdo, um dos mais renomados historiadores da filosofia,"Nietzsche: o Rebelde Aristocrata" é um levantamento documental da época em que viveu o filósofo alemão.
Losurdo chega à compreensão das posições de Nietzsche por meio do contexto histórico. Grande parte dos documentos coletados são desconhecidos até mesmo para os estudiosos, material que permite ao leitor descobrir as ligações políticas e culturais do intelectual.
As ideias do filósofo foram largamente acolhidas na França e sua simpatia pelo país nunca foi segredo. "Um "Francês" entre os Franceses", organizado pela professora Scarlett Marton, apresenta artigos sobre a extensão da recepção e absorção do pensamento nietzschiano pelos franceses.
Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Paul Nizan, Henri Lefevre, Georges Bataille, Albert Camus, Andre Malraux, Maurice Blanchot, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze, Jacques Derrida e Michel Foucault foram alguns dos influenciados por ele.
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