Os restos mortais do ex-presidente serão levados para análise em laboratórios da PF na capital
Publicado em 02/09/2013, às 19h58
Da Agência Estado
Os restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, serão transportados de São Borja, no oeste do Rio Grande do Sul, a Brasília e de volta à cidade gaúcha com honras de chefe de Estado, quando forem submetidos à perícia que poderá indicar a causa da morte, revelou nesta segunda-feira, 2, em Porto Alegre, a chefe da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, Maria do Rosário.
"Decidida sua exumação, nós queremos preparar um procedimento em que ele vá com honras a Brasília, como presidente, e volte a São Borja com honras também", afirmou, depois de uma reunião com líderes estaduais do PDT. Deposto em 1964, Jango morreu no exílio, em 6 de dezembro de 1976, em Mercedes, na Argentina. O enterro no jazigo da família, em São Borja, teve grande presença popular, mas não contou com honrarias oficiais.
Maria do Rosário afirmou que ele "terá o tratamento que não recebeu quando foi deposto e no momento de seu sepultamento; temos o compromisso de tratá-lo devidamente como presidente eleito pelo povo brasileiro". O ritual das honrarias será definido pelo cerimonial do governo. A exumação dos restos mortais de Jango foi decidida em 2013 pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que quer apurar se a morte decorreu de enfarte, como na versão oficial, ou de envenenamento, como suspeitam alguns admiradores do ex-presidente. A data de abertura do túmulo poderá ser definida em reunião de representantes da CNV e da SDH com peritos da Polícia Federal (PF) e convidados, marcada para o dia 17, na capital federal. Os restos mortais serão levados para análise em laboratórios da PF na capital.
"Decidida sua exumação, nós queremos preparar um procedimento em que ele vá com honras a Brasília, como presidente, e volte a São Borja com honras também", afirmou, depois de uma reunião com líderes estaduais do PDT. Deposto em 1964, Jango morreu no exílio, em 6 de dezembro de 1976, em Mercedes, na Argentina. O enterro no jazigo da família, em São Borja, teve grande presença popular, mas não contou com honrarias oficiais.
Maria do Rosário afirmou que ele "terá o tratamento que não recebeu quando foi deposto e no momento de seu sepultamento; temos o compromisso de tratá-lo devidamente como presidente eleito pelo povo brasileiro". O ritual das honrarias será definido pelo cerimonial do governo. A exumação dos restos mortais de Jango foi decidida em 2013 pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que quer apurar se a morte decorreu de enfarte, como na versão oficial, ou de envenenamento, como suspeitam alguns admiradores do ex-presidente. A data de abertura do túmulo poderá ser definida em reunião de representantes da CNV e da SDH com peritos da Polícia Federal (PF) e convidados, marcada para o dia 17, na capital federal. Os restos mortais serão levados para análise em laboratórios da PF na capital.
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