Os trabalhadores das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e da Petroquímica Suape (PQS), que decidiram, na manhã desta quarta-feira (14), manter a paralisação iniciada no último dia 31, marcaram nova assembleia para definir os rumos do movimento para a próxima segunda-feira (19).
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Até lá, os trabalhos nos dois maiores empreendimentos em curso no Complexo de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, ficam parados. Como a greve foi considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, o sindicato que representa a categoria, o Sintepav-PE, pode ter que pagar uma multa de R$ 5 mil reais por dia.
CONFUSÃO - A manhã já começou tumultuada no Complexo de Suape. Por volta das 7h15, os trabalhadores tentaram entrar no canteiro para convocar outros operários a participar da assembleia realizada minutos depois em frente à Refinaria, mas foram recebidos por policiais com balas de borracha. Alguns foram atingidos.
Depois de tomarem a decisão de manter a greve, os operários saíram em caminhada pelo Complexo, acompanhados por um trio elétrico, convocando outras pessoas para o protesto. O resultado foi positivo para eles. Pelo menos 2 mil pessoas participaram da ação.
A caminhada e as demais mobilizações desta quarta-feira acabaram pouco antes das 11h. Os operários começaram a entrar nos ônibus que os transportam de volta para casa e aguardam novas decisões sobre o movimento.
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