Páginas

Pesquisar este blog

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ASSEMBLEIA Guilherme Uchoa diz desconhecer rumores de licença

Deputado diz não saber das especulações nos bastidores da Casa de que irá se licenciar do comando da Alepe

Publicado em 11/09/2013, às 06h42

 / Foto: Clemilson Campos/JC Imagem

Foto: Clemilson Campos/JC Imagem

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), disse nessa terça-feira (10) que a sua prioridade, no momento, é cuidar da saúde da esposa, mas integrantes da mesa diretora asseguraram que ele (o pedetista) não considera a possibilidade de licenciar-se do cargo. A pedido da Promotoria da Infância e Juventude de Olinda, Uchoa ainda pode ser investigado – pela Comissão de Ética da Casa – por suposto tráfico de influência no caso da guarda provisória ilegal de uma criança em Olinda. Ele tem se ausentado das sessões com frequência para cuidar da esposa, internada há três semanas no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.
“Eu desliguei o telefone enquanto estive em São Paulo. Estou cuidando da minha mulher, depois eu cuido da política”, disse, na sede provisória do governo do Estado, no Centro de Convenções, durante cerimônia de assinatura da ordem de serviço para restauração da PE-63. Uchoa afirmou desconhecer declarações de deputados que, nos bastidores, pedem seu licenciamento das atividades de presidente da Casa.
Ainda esta semana, a mesa diretora fará reunião extraordinária para decidir se vai apurar o envolvimento de funcionários da Casa no caso que está sob investigação do MPPE e da corregedoria do TJPE. Primeiro vice-presidente, Marcantônio Dourado (PTB) revelou que a reunião pode ser presidida pelo próprio Uchoa, com base no artigo 63 do regimento da Alepe.
A tendência entre os membros da mesa, contudo, é acatar a orientação da Procuradoria da Casa de aguardar os desdobramentos das investigações judiciárias para só depois avaliar a necessidade da apuração da atuação de Uchoa pelo Legislativo. A Comissão de Ética já decidiu, por acordo, acatar a orientação da Procuradoria, no que tange à investigação pedida pela Promotoria de Olinda.
O caso envolve, além do presidente da Casa, acusado de tráfico de influência, o médico-chefe da Assistência de Saúde da Casa, Aldo Mota, e o advogado Joaquim Pessoa Guerra Filho, que é lotado no gabinete do presidente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário