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domingo, 22 de setembro de 2013

PED Markus Sokol defende reforma no PT

Candidato à direção nacional, petista crítica a política de aliança do partido e aconselha a entrega dos cargos ocupados pela legenda na PCR e governo do Estado

Publicado em 22/09/2013, às 08h20

"O PED carrega os mesmo vícios das eleições legislativas", analisa o postulante

Dilvugação

No momento em que o PT se prepara para o Processo de Eleições Diretas (PED) e o PSB entregou os cargos que ocupa no governo federal, o candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, Markus Sokol, lançou sua chapa em Recife, João Pessoa e Fortaleza, defendendo que o partido reveja sua política de alianças. Para Sokol, é preciso ser feito uma reforma política no País, através de uma Assembleia Constituinte, e no próprio PT. O candidato, que integra a chapa “Constituinte por Terra, Trabalho e Soberania”, é a favor do resgate das bandeiras definidas na fundação do PT.
Segundo Markus Sokol, a atual política de aliança do PT tem como eixo “o acordo nacional com o PMDB de (José) Sarney, (Sérgio) Cabral, Renan (Calheiros) e Jader Barbalho”. “Todos eles desprezados pela população nas manifestações de julho”, observou o petista. Para o candidato, que é membro do diretório nacional, há setores do PSB, representado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que fazem o papel de “linha auxiliar” do senador Aécio Neves (PSDB), e outros que se manterão ligados aos interesse que aproximaram o PSB do PT.
Questionado sobre que atitude o PT municipal e estadual deveriam tomar após a saída do PSB do governo Dilma Rousseff, Markus Sokol afirmou que o partido deveria entregar os cargos que ocupa na Prefeitura do Recife e no governo estadual. “Em 24 horas, já pude ver o quanto o PT é maltratado pelo governo de Geraldo Julio”, disparou.
No Recife, Markus Sokol observou que o debate sobre a situação política do País e do PT, realizado durante o lançamento das chapas, teve um “tom diferente das outras cidades, onde houve a discussão”. De acordo com o candidato, no município, os militantes estão insatisfeitos com a atuação do partido.
“Esse sentimento não é necessariamente negativo. Isso indica que eles estão dispostos a lutar por mudanças”, ponderou Markus Sokol.
Em relação ao PED do PT – que vai ser realizado no dia 10 de novembro, em todo o Brasil –, Markus Sokol acredita que o processo “vem degenerando o partido há 14 anos”. Para o candidato petista, a solução seria resgatar os encontros de delegados de base, que eram realizados desde a fundação do Partido dos Trabalhadores. 
“O PED carrega os mesmo vícios das eleições legislativas, recebendo influência do poder econômico”, afirmou Sokol.
Durante o processo de eleições, os filiados do PT aptos a votar irão às urnas escolher os seus representantes para as direções municipais, estaduais e nacional. Os mandatos são de dois anos.

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