Publicação: 18/09/2013 23:40
Apesar da recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Execuções Penais, de que os presos sejam retirados do exercício das funções administrativas das unidades do sistema penitenciário, a cena continua comum no estado. Matéria exibida ontem pelo programa Cardinot Aqui na Clube, da TV Clube/Record, mostrou que detentos do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, um dos três do Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, seguem assumindo atribuições de agentes penitenciários.
No vídeo exibido pelo programa, um preso concessionado (que pode trabalhar) aparece abrindo a porta da cela e outro, com uma prancheta na mão, conta a saída dos detentos do cárcere. Também são vistos um ar-condicionado, uma cama, um telefone celular e dois chips que seriam utilizados por um reeducando. A filmagem foi realizada no último domingo, dia da visita familiar na unidade.
Ainda na denúncia, o vídeo mostra que os detentos têm acesso a documentos sigilosos de outros presos e contato com computadores conectados à internet. Há dois meses, o Diario denunciou que ante o universo de quase 29 mil presos do sistema prisional do estado, há só 1.468 agentes penitenciários trabalhando para tentar garantir a segurança e o atendimento aos detentos. Essa carência é um dos principais causadores da mão de obra de presos em setores administrativos da rede. A escassez causa ainda problemas como a dificuldade de encaminhar detentos às audiências na Justiça.
Segundo fontes do Diario, são os próprios presos que controlam os laudos feitos pelos psicólogos e os documentos do setor penal de várias unidades prisionais do estado. Procurada, a Secretaria de Ressocialização do estado (Seres), informou que só se pronunciaria sobre a denúncia depois que assistisse às imagens veiculadas pela TV Clube/Record. “Os presos estão tomando conta de tudo dentro dos presídios. A situação está cada dia pior. Tem detento até encaminhando documentos assinados por assistentes sociais e psicólogos para o Tribunal de Justiça”, disse um servidor.
No vídeo exibido pelo programa, um preso concessionado (que pode trabalhar) aparece abrindo a porta da cela e outro, com uma prancheta na mão, conta a saída dos detentos do cárcere. Também são vistos um ar-condicionado, uma cama, um telefone celular e dois chips que seriam utilizados por um reeducando. A filmagem foi realizada no último domingo, dia da visita familiar na unidade.
Ainda na denúncia, o vídeo mostra que os detentos têm acesso a documentos sigilosos de outros presos e contato com computadores conectados à internet. Há dois meses, o Diario denunciou que ante o universo de quase 29 mil presos do sistema prisional do estado, há só 1.468 agentes penitenciários trabalhando para tentar garantir a segurança e o atendimento aos detentos. Essa carência é um dos principais causadores da mão de obra de presos em setores administrativos da rede. A escassez causa ainda problemas como a dificuldade de encaminhar detentos às audiências na Justiça.
Segundo fontes do Diario, são os próprios presos que controlam os laudos feitos pelos psicólogos e os documentos do setor penal de várias unidades prisionais do estado. Procurada, a Secretaria de Ressocialização do estado (Seres), informou que só se pronunciaria sobre a denúncia depois que assistisse às imagens veiculadas pela TV Clube/Record. “Os presos estão tomando conta de tudo dentro dos presídios. A situação está cada dia pior. Tem detento até encaminhando documentos assinados por assistentes sociais e psicólogos para o Tribunal de Justiça”, disse um servidor.
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