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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

CONSUMIDOR Veja como driblar a greve dos bancos

Paralisação por tempo indeterminado começa nesta quinta (19). É preciso ficar atento, pois greve não serve como justificativa para não honrar compromissos

Publicado em 19/09/2013, às 00h07

Da Editoria de Economia

 / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Foto: Guga Matos/JC Imagem

A greve dos bancários, por tempo indeterminado, começou nesta quinta (19) e exige atenção. Durante a paralisação, ficará difícil realizar algumas operações, a exemplo de empréstimos, financiamentos, criação ou modificação de senhas e resgate de cheques sem fundos. Porém, para a maioria do serviços, a greve não pode ser utilizada como justificativa para não honrar compromissos. 
Várias operações podem ser realizadas em terminais de autoatendimento no caixa eletrônico, pelo internet banking, mobile banking (via smartphone), por telefone ou em correspondentes bancários como lotéricas e estabelecimentos credenciados como supermercados. Confira os detalhes de cada uma dessas opções na arte ao lado. 
Há pelo menos uma década os bancários cruzam os braços anualmente para reivindicar maiores salários, ampliação de benefícios e melhoria nas condições de trabalho. De 2004 para cá, conseguiu-se assegurar todos os anos a reposição da inflação depois dos protestos. 
Entre as principais reivindicações da campanha deste ano estão reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15, piso de R$ 2.860,21, auxílios-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês, além de fim de metas abusivas e assédio moral.
Do outro lado, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) enfatiza a evolução do diálogo aberto com a classe trabalhadora e os direitos conquistados nas duas últimas décadas. Os empresários propuseram reajuste salarial de 6,1%, que corrigirá salários, pisos e benefícios, afirmando ainda que será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 6,1%. 
A Fenaban argumenta que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos sete anos e os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação de 42% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC – que mede a inflação da baixa renda). Segundo a Fenaban, também foram propostos pontos de melhoria nas relações de trabalho e avaliação de conflitos. 

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