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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

RUMO A 2014 Para o PSB, Armando está antecipando debate

Líder do governo na Assembleia, deputado Waldemar Borges (PSB), diz que do mesmo jeito que o PTB tem legitimidade para disputar o governo, o PSB e outros partidos também têm

Publicado em 02/09/2013, às 06h48

As últimas declarações do senador Armando Monteiro Neto (PTB) a respeito da sucessão estadual não repercutiram bem nas coxias do PSB. Na sexta-feira (30), o petebista afirmou que seu partido não aceitará “nem vetos nem exclusões” na escolha da candidatura majoritária da Frente Popular. Ontem, o líder do governo na Assembleia Legislativa procurou o JC para rebater o recado do líder petebista, que busca consolidar-se como alternativa para suceder o governador Eduardo Campos (PSB).
Embora considere “legítima” a prerrogativa do PTB e do próprio Armando em colocar-se como opção para 2014, o líder do governo sugeriu que o senador está antecipando a discussão sobre nomes que disputarão a cadeira de Eduardo. “Concordo quando ele diz que essa discussão não pode ser excludente no seio da Frente Popular. Agora, até esse momento, a única postulação que está sendo colocada é a dele. E da mesma maneira que o PTB tem legitimidade, o PSB e outros partidos também têm”, afirmou Waldemar Borges.
De acordo com o deputado, o fundamental é discutir o projeto para o Estado e não o debate sobre candidaturas. Em nome do partido, ele defende que essa discussão só seja feita em 2014. “O que a gente tem que sentar para discutir é o projeto, não a adesão a um nome, seja ele qual for. Se não, vira uma imposição”, retrucou Borges.
O debate envolvendo a sucessão estadual, segundo o parlamentar, ainda sofrerá influência direta do cenário nacional. No PSB, de acordo com Borges, ainda não há nenhum nome colocado. Nos bastidores, porém, trabalha-se com os nomes dos secretários Tadeu Alencar (Casa Civil), Paulo Câmara (Fazenda) e Antônio Figueira (Saúde) e Milton Coelho (Governo). O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o vice-governador João Lyra, prestes a integrar os quadros do PSB, também demonstram a pretensão de disputar o governo.
Se ainda não há definição de nomes, por outro lado, a tese de que o PSB tem a prerrogativa de fazer o sucessor de Eduardo é considerara irrevogável, internamente, apesar nas negativas oficiais.

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