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sábado, 21 de setembro de 2013

RUMO A 2014 PSB incomodado com Bezerra Coelho

Versão de que o ministro pode trocar o PSB por outro partido causa desconfoto no PSB

Publicado em 21/09/2013, às 07h00

Permanência de Bezerra Coelho no cargo deixa socialistas incomodados / Hélia Scheppa\JC Imagem

Permanência de Bezerra Coelho no cargo deixa socialistas incomodados

Hélia Scheppa\JC Imagem

A versão disseminada,nessa sexta-feira, na imprensa de que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) pode não deixar o cargo após o pedido da presidente Dilma Rousseff (PT) para que ele permaneça na função até que seja escolhido um substituto, está incomodando o estafe do Partido Socialista Brasileiro, que na última quarta-feira (18), em reunião da executiva nacional, decidiu-se por deixar a administração federal.

Lideranças socialistas atribuem ao PT a movimentação para alimentar a versão de que com uma eventual permanência de Bezerra Coelho no cargo, o PSB vai fazer a linha “ia mas desisti”. Em reservas, diversos socialistas estranharam a posição do ministro em fazer defesa pública das obras da Transposição do São Francisco, em resposta às críticas feitas quinta-feira (19) durante programa eleitoral do PSDB. Contudo, asseguram que não se trata de um sinal de alerta para a saída do ainda ministro.

Bezerra Coelho foi responsável pelo discurso mais inflamado da reunião da quarta-feira em Brasília. Defendeu a entrega dos cargos com tanta convicção que conseguiu mudar o voto de alguns presentes como o do governador do Amapá, Camilo Capiberibe, que defendia a permanência na gestão Dilma. O ministro fez questão de declarar, internamente, que não tem apego ao cargo que desempenha.

A visita ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, ontem, em São Paulo, não foi recebida por integrantes do PSB como um sinal de saída. Avaliaram que, como Eduardo Campos tem boa relação com Lula e o comunicou antecipadamente da decisão tomada esta semana, é normal que o ministro queira se despedir. Ainda que tenha se mostrado fiel às decisões partidárias, o ainda ministro está em situação delicada internamente para o seu futuro político.

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