Legenda pretende montar oposição forte ao PSB na Prefeitura do Recife e governo do Estado
Publicado em 01/11/2014, às 15h23
João da Costa diz que é preciso investir em boas ações em 2015 para colher frutos em 2016
Foto: Igo Bione/JC Imagem
Quando se fala em Prefeitura do Recife, vale destacar que João Paulo conhece bem o Palácio Capibaribe. Ex-prefeito da capital por duas vezes, o petista fez sua campanha para o Senado com base em sua atuação no Executivo. Mas antes de pensar no nome que será trabalho, o partido precisa resolver problemas internos. O ponto também é consensual. “Não adianta pensar em 2016 apenas com colocação de união. O PT precisa colocar alternativa com base social. A reconquista do partido tem relação com a discussão interna e setores da sociedade”, acrescenta Teresa. Ainda de acordo com a presidente, a legenda precisa montar uma oposição forte ao PSB tanto na Prefeitura do Recife quanto no governo do Estado.
Outra opção do PT para o Recife seria lançar, mais uma vez, o nome de Humberto Costa. O senador coordenou a campanha de Dilma no Estado, mas saiu do processo minado por alguns correligionários que não concordaram com suas atitudes. Na eleição de 2012, concorreu ao cargo após uma intervenção nacional da legenda, impedindo João da Costa de disputar a reeleição. O eleitorado notou o racha no partido e Humberto acabou em terceiro lugar na disputa, sendo ultrapassado por Daniel Coelho (PSDB) e que terminou com a vitória de Geraldo Julio (PSB) no primeiro turno.
“A eleição de 2016 será uma discussão do projeto partidário. Perdemos em 2012 e tivemos dois momentos em 2014: um do primeiro turno e outro de vitória no seguindo turno, com ampliação do percentual de vitória de Dilma”, afirmou Teresa Leitão, avaliando os últimos resultados da legenda. O ex-prefeito João da Costa prefere ser mais cauteloso. “A apuração do resultados de 2015 é que vai definir o que vai acontecer em 2016. Dilma superando alguns obstáculos no Estado, vai abrir as portas para 2016”, acrescentou.
João Paulo acredita em uma perda de forças do principal adversário, o PSB. “Eles estão com a Prefeitura do Recife e com o governo do Estado, são duas máquinas bastante poderosas. Mas a tendência, ao meu ver, ao enfraquecimento é natural. No Estado, tiveram um baque muito grande”, disse, referindo-se ao apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.
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