Esse é um grupo estratégico porque reúne as maiores galerias de arte do país, sendo hoje a
principal fonte de estatísticas sobre vendas e o ritmo dos negócios nesse setor
Publicado em 25/12/2014, às 19h33
Da Folhapress
Depois de apenas oito meses na presidência da Associação Brasileira de Arte Contemporânea, grupo que reúne as principais galerias do país, Wagner Lungov, dono da Central, está deixando o cargo. Seu mandato iria até abril de 2016, mas ele preferiu sair.
"Minha entrada foi muito rápida e depois fiquei numa situação complicada", diz Lungov. "Não tenho esse perfil de gestão e administração, então, conversando com a diretoria, pensei que não seria mesmo o caso permanecer no cargo."
Eliana Finkelstein, uma das sócias da galeria Vermelho que já presidiu o grupo, é a vice de Lungov e assumirá mais uma vez o comando da Abact até que sejam convocadas novas eleições.
Esse é um grupo estratégico porque reúne as maiores galerias de arte do país, sendo hoje a principal fonte de estatísticas sobre vendas e o ritmo dos negócios nesse setor. Também se consolidou como um poderoso grupo de lobby, reivindicando, entre outras medidas, a desoneração das obras de arte que entram no país.
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