AFP - Agence France-Presse
Publicação: 17/12/2014 12:45
Autoridades russas tentavam nesta quarta-feira conter a queda histórica do rublo, um dia antes de um discurso muito aguardado do presidente Vladimir Putin, que enfrenta a pior crise econômica de seus 15 anos no poder.
Depois de uma desvalorização de 9,5% anteontem (15) e de 7% na terça-feira (16), quedas que não eram registradas desde a crise financeira de 1998, nesta quarta-feira (17) a moeda russa parecia recuperar uma certa estabilidade.
"O país dispõe dos recursos monetários necessários para alcançar os objetivos econômicos. Também tem os instrumentos de mercado indispensáveis para garantir a demanda correspondente", disse o primeiro-ministro Dmitri Medvedev após uma reunião de emergência com os ministros da área econômica e com os presidentes das grandes empresas exportadoras.
O rublo perdeu quase metade do valor no decorrer do ano, uma consequência do crescente isolamento internacional da Rússia pela crise ucraniana e da forte redução do preço do petróleo, principal fonte de recursos de Moscou.
O país, já afetado pela inflação, agora deve enfrentar uma recessão. Durante a terça-feira, o rublo chegou a perder mais de 20% e chegou a ser negociado por 100 rublos por um euro e por 80 rublos por um dólar.
"O rublo vale o que vale o poder de Putin no mercado", afirma o jornal independente Novaya Gazeta. Na quinta-feira (18), Putin terá o encontro anual de várias horas com jornalistas russos e estrangeiros. A questão do rublo deve ocupar grande parte da entrevista.
O ministério russo das Finanças anunciou nesta quarta-feira que venderá divisas estrangeiras para apoiar o rublo, que o governo considera "extremamente desvalorizado".
Após o anúncio, a moeda russa era negociada às 10h GMT (8h de Brasília) com a cotação de um euro a 85,40 rublos, contra 85,15 de terça-feira. Um dólar comprava 68,45 rublos, contra 67,88 na véspera.
O índice RTS da Bolsa de Moscou operava em alta, depois de quedas expressivas no início da semana. A cada dia o Banco Central vende bilhões de dólares em divisas estrangeiras para tentar defender o valor do rublo, mas obteve pouco sucesso até o momento.
Depois de uma desvalorização de 9,5% anteontem (15) e de 7% na terça-feira (16), quedas que não eram registradas desde a crise financeira de 1998, nesta quarta-feira (17) a moeda russa parecia recuperar uma certa estabilidade.
"O país dispõe dos recursos monetários necessários para alcançar os objetivos econômicos. Também tem os instrumentos de mercado indispensáveis para garantir a demanda correspondente", disse o primeiro-ministro Dmitri Medvedev após uma reunião de emergência com os ministros da área econômica e com os presidentes das grandes empresas exportadoras.
O rublo perdeu quase metade do valor no decorrer do ano, uma consequência do crescente isolamento internacional da Rússia pela crise ucraniana e da forte redução do preço do petróleo, principal fonte de recursos de Moscou.
O país, já afetado pela inflação, agora deve enfrentar uma recessão. Durante a terça-feira, o rublo chegou a perder mais de 20% e chegou a ser negociado por 100 rublos por um euro e por 80 rublos por um dólar.
"O rublo vale o que vale o poder de Putin no mercado", afirma o jornal independente Novaya Gazeta. Na quinta-feira (18), Putin terá o encontro anual de várias horas com jornalistas russos e estrangeiros. A questão do rublo deve ocupar grande parte da entrevista.
O ministério russo das Finanças anunciou nesta quarta-feira que venderá divisas estrangeiras para apoiar o rublo, que o governo considera "extremamente desvalorizado".
Após o anúncio, a moeda russa era negociada às 10h GMT (8h de Brasília) com a cotação de um euro a 85,40 rublos, contra 85,15 de terça-feira. Um dólar comprava 68,45 rublos, contra 67,88 na véspera.
O índice RTS da Bolsa de Moscou operava em alta, depois de quedas expressivas no início da semana. A cada dia o Banco Central vende bilhões de dólares em divisas estrangeiras para tentar defender o valor do rublo, mas obteve pouco sucesso até o momento.
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