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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

CONFUSÃO Para chamar a atenção da ex-namorada, homem faz refém em loja da Boa Vista

Revoltado com o fim do relacionamento, homem ameaçou com uma faca uma funcionária da C&A que não conhecia

Publicado em 30/01/2015, às 20h50


Do JC Online

Durante a ação dos policiais, as pessoas que circulavam no centro do Recife se aglomeraram na frente do estabelecimento / Foto: Vinícius Santos / Via comuniQ



Durante a ação dos policiais, as pessoas que circulavam no centro do Recife 


se aglomeraram na frente do estabelecimento


Foto: Vinícius Santos / Via comuniQ

Já está no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, o homem que, no final da manhã desta sexta-feira (30), fez refém uma funcionária da loja C&A da Rua da Imperatriz, na Boa Vista, área central do Recife. “Tomei essa atitude por amor”, afirmou Givanildo Oliveira Nascimento, 21 anos, pouco depois de ser capturado.

Segundo Givanildo, ele não conhecia a jovem que abordou no estabelecimento e só fez isso para chamar a atenção da ex-namorada, que, depois de dois meses de relacionamento, o teria abandonado. Revoltado com o término da relação, o jovem entrou na loja, foi até o primeiro andar e, com uma faca em mãos, rendeu a vendedora. “Quando minha namorada me deixou, disse a ela que acabaria com a minha vida. Me arrependo do que fiz, mas agora vou ter que pagar pelo meu erro”, disse.

Quando a confusão começou, chegou-se a cogitar a possibilidade de um assalto à loja, o que logo foi descartado pela polícia. Durante a ação dos militares, as pessoas que circulavam no centro do Recife se aglomeraram na frente do estabelecimento. Os policiais conseguiram negociar com o homem, que foi detido e encaminhado para a Central de Flagrantes da Capital, no bairro de Campo Grande. Ninguém ficou ferido.

O caso foi registrado pelo delegado Gilderley Alves Gondim, que autuou Givanildo Oliveira nos crimes de constrangimento, ameaça, uso de arma branca e também por provocar tumulto e pânico. Uma fiança de R$ 3 mil foi arbitrada, mas como o suspeito não possuía a quantia, foi encaminhado ao Cotel. Se for condenado, ele poderá cumprir de dois a seis anos de prisão.

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