"Perdemos uma referência do jornalismo pernambucano, em especial do segmento cultural e
social", afirmou o governador Paulo Câmara (PSB)
Publicado em 24/01/2015, às 09h35
Do JC Online
Jornalista atuou por mais de 50 anos no Jornal do Commercio
Foto: Alexandre Belém/JC Imagem
Atualizada às 10h07
Amigos do jornalista José de Sousa Alencar, conhecido como Alex, lamentaram a perda do cronista social, que faleceu na madrugada deste sábado (24) aos 88 anos. O jornalista estava internado há pouco mais de duas semanas no Hospital Santa Joana. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, recentemente, foi vítima de um infarto.
“Perdemos uma referência do jornalismo pernambucano, em especial do segmento cultural e social", afirmou o governador Paulo Câmara (PSB). O chefe do executivo estadual também lembrou a longa trajetória do jornalista, e reforçou a contribuição de Alex para as novas gerações do jornalismo. "Talvez o aspecto mais marcante de Alex, nos últimos anos, tenha sido sua determinação em continuar no batente, em continuar escrevendo, paixão que transformou em profissão", finalizou.
O empresário João Carlos Paes Mendonça também lamentou a morte do cronista social, que atuou por mais de 50 anos no Jornal do Commercio. "Alex deixa um legado para o jornalismo pernambucano. Sua trajetória no Jornal do Commercio marcou uma época no colunismo social e foi capaz de inspirar outros profissionais que seguiram seus passos anos depois. A dedicação e atenção aos atores culturais locais foram outras características de Alex nos anos em que exerceu com tanto afinco a profissão", afirmou o empresário.
O prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), ressaltou a grande perda que a morte de Alex representa para os recifenses. "Ele era uma pessoa agradável, amiga, que estava sempre à disposição. Acredito que não só o meio jornalístico, mas toda a sociedade recifense sente uma dor muito forte pela perda de Alex", afirmou.
O corpo de Alex será velado na Igreja de S. Vicente de Paulo, na Rua Dom Bosco, no bairro da Boa Vista, a mesma rua em que Alex morou na maior parte da sua vida. O sepultamento foi marcado para a tarde, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife.
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