Anel A sofreu um reajuste de 12,93% e custará agora R$ 2,45 e atingirá mais de 33 mil usuários
pagantes
Publicado em 11/01/2015, às 19h18
Do JC Online
Sérgio Bernardo/ JC Imagem
O aumento das tarifas de ônibus começou a vigorar a partir deste domingo (11) na Região Metropolitana do Recife (RMR), com a passagem do Anel A custando apenas R$ 1,20 - por causa da meia tarifa praticada aos domingos. No entanto, o primeiro dia útil com os novos valores acontecerá mesmo nesta segunda-feira (12), quando os mais de 3,3 milhões de passageiros pagantes terão que desembolsar R$ 2,45 pelo uso do transporte coletivo.
O reajuste de 12,93% nos anéis A e G foi aprovado após uma rápida reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), na última sexta-feira (9). Sendo assim, os novos valores passaram a ser R$ 2,428 e R$ 1,58, respectivamente. No entanto, a Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) decidiu arrendondar o valor da tarifa da passagem A, a mais usada pelos usuários, para R$ 2,45 com a finalidade de facilitar na hora do troco.
É bom lembrar que as demais tarifas não sofreram reajustes. Sendo assim, os anéis B e D continuam custando R$ 3,35 e R$ 2,65, nessa ordem.
PASSE LIVRE ESTADUAL
Como compensação ao reajuste, o Governo do Estado anunciou na semana passasda que vai implantar o Passe Livre para os alunos da rede de ensino pública estadual do Grande Recife, o que, em números oficiais da Secretaria de Educação, beneficiará 292 mil estudantes e representará um investimento mensal entre R$ 10 e R$ 14 milhões.
O Passe Livre não entra em vigor de imediato. Por três meses o governo irá operacionalizar a implantação do benefício. Será o prazo para realizar o cadastramento e o controle do uso pelos estudantes, já que o benefício será permitido apenas nas viagens de ida e volta da escola. A pretensão do governador é que o Passe Livre entre em vigor ainda em 2015. O processo será idêntico ao realizado pela Prefeitura do Recife, que implantou o Passe Livre na rede municipal de ensino, beneficiando, atualmente, seis mil estudantes. O total seriam 14 mil alunos, mas muitos não se cadastraram para fazer uso do benefício. Hoje, a PCR investe R$ 400 mil por mês para cobrir os 50% da tarifa que eram pagos pelos estudantes.
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