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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Deputada petista pede apuração do assassinato do ativista goiano Lucas Fortuna


A deputada Marina Sant’ Anna (PT-GO) encaminhou nesta segunda-feira (19), solicitação ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à Ministra Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, ao governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos e ao Secretário de Estado de Defesa Social daquele estado, Wilson Damazio, solicitando a investigação, a apuração e a justa punição de quem matou o presidente do PT de Santo Antônio de Goiás e ativista LGBT, Lucas Fortuna.


A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, os deputados federais e senadores por Pernambuco, conselhos de direitos humanos e LGBT (nacionais e estaduais) e o Diretório Nacional do PT também foram notificados pela parlamentar petista.
O corpo de Lucas Fortuna, jovem goiano, de 28 anos de idade, foi encontrado na manhã de domingo, 18, entre as Praias de Gaibu e Calhetas, no Cabo de Santo Agostinho, grande Recife (PE). Lucas foi brutalmente assassinado, com fortes indicativos de ter sido um ataque homofóbico.
No documento, a deputada Marina Sant’Anna expressa que a morte de Lucas Fortuna representa uma enorme perda para familiares, amigos, para o Partido dos Trabalhadores e os movimentos sociais. “Como parlamentar, estamos encaminhando expedientes a todas as autoridades pertinentes, solicitando a investigação, a apuração e a justa punição de quem cometeu esse bárbaro crime”, informa.
Segundo informações de amigos e companheiros de luta contra a homofobia, publicadas na edição desta segunda-feira, 19, no jornal O Popular, de Goiânia, Lucas viajou a trabalho para a capital pernambucana – ele atuava profissionalmente como árbitro de voleibol. Fernando Rodrigues, diretor-presidente do Grupo Homossexual do Cabo de Santo Agostinho(GHCSA) e secretário Nordeste da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que está acompanhando o caso na cidade, declarou ao jornal, por telefone, que o corpo do jovem goiano tinha sinais de ferimentos a faca, na altura do pescoço, além de um corte em uma das orelhas. Também apresentava vários hematomas, indicando que possa ter sido empurrado em direção às pedras que separam as duas praias.

(Assessoria Parlamentar)

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