João Alfredo Corrêa de Oliveira (1835-1919), natural de Goiana, é o homem que deu nome ao município. Senador pela província de Pernambuco, tomou posse em fevereiro de 1877. Doutor em Direito, foi deputado provincial, deputado geral e presidente das províncias do Pará e de São Paulo. Foi ainda delegado de polícia de Pernambuco, juiz municipal e de direito e promotor público. Ocupou os cargos de Ministro da Fazenda e da Agricultura, no Império. Como senador, trabalhou em prol da conciliação entre a Igreja e a Coroa na questão religiosa. Como presidente do Conselho de Ministros (1888), referendou a Lei áurea.
A cidade surgiu de um engenho de cana-de-açúcar de nome Boa Vista e deveria ter recebido o mesmo nome na emancipação, em outubro de 1935. Por motivos políticos, acabou virando João Alfredo. A casa-grande do antigo Engenho Boa Vista ainda existe, fica no centro, mas está abandonada.
Do alto da Serra do Cruzeiro, tem-se uma bela vista da cidade. Dá para ver tudo o que nela tem. No local, há uma capela do Sagrado Coração de Jesus e uma estátua de Frei Damião. Outro local, também elevado, mas bem menos que o Alto do Cruzeiro, é o lugar onde está sendo construído um santuário para a Mãe Rainha.
A Igreja Matriz fica no centro e é em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, a padroeira do município. Foi ao redor dela que surgiram as primeiras casas da cidade. No teto da igreja há uma pintura da padroeira feita por dois artistas plásticos da cidade, China (Raudinez) e Naelson.
Pólo moveleiro do estado, abastece o mercado não só da Região Metropolitana do Recife, como também os do Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba. A produção de móveis emprega mais de 3 mil pessoas direta e indiretamente. Em cada esquina de João Alfredo é possível ver pequenas fábricas de fundo de quintal - as popularmente chamadas gangorras, que chegam a cerca de 300. As grandes produções ficam por conta do Complexo Industrial de Asa Branca, que abriga mais de 20 grandes fábricas.
João Alfredo também movimenta a região com a feira livre às segundas-feiras, composta por cerca de mil bancas, uma das mais completas do estado. No mesmo dia ainda acontece a Feira de Gado, a terceira maior de Pernambuco, que mobiliza centenas de produtores da zona da mata e do agreste. A feira livre funciona perto da igreja. Já a feira de gados é na entrada da cidade.
O município não tem transporte coletivo feito com ônibus. A locomoção dos moradores é alternativa, feita por meio de mototáxis e jipes. Há oficinas e lojas de peças especializadas para este tipo de veículo, que aumentam a carroceria, para caber mais passageiros.
Na área rural, no distrito de Ribeiro Grande, há vários agricultores que produzem verduras - pepino, berinjela, quiabo, pimentão, fava. De segunda a quinta, eles trabalham na plantação. às sextas-feiras, eles levam as verduras para serem vendidas na Ceasa, no Recife.
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