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sábado, 12 de novembro de 2016

180 DIAS DEPOIS, TEMER DIVULGA BALANÇO DOURADO DE UMA CATÁSTROFE

Beto Barata
Seis meses depois de assumir a presidência por meio de um golpe parlamentar, Michel Temer divulga seu primeiro balanço, sem mencionar seus 12 milhões de desempregados, a queda de 22% na venda de automóveis, o tombo de 6% no varejo, a economia que ele próprio diz que só irá se recuperar no segundo semestre de 2017 e o rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas; "Conduzido à Presidência da República em 12 de maio de 2016, Michel Temer imprimiu, em seis meses de governo, uma gestão marcada pelo diálogo com o Congresso Nacional, pelo controle das contas públicas e da inflação e o reforço a programas sociais com foco na redução da desigualdade e na geração de emprego", diz o balanço oficial do Palácio do Planalto
12 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 17:57

247 – Seis meses depois de assumir a presidência por meio de um golpe parlamentar, Michel Temer divulga seu primeiro balanço, sem mencionar seus 12 milhões de desempregados, a queda de 22% na venda de automóveis, o tombo de 6% no varejo, a economia que ele próprio diz que só irá se recuperar no segundo semestre de 2017 e o rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas.
Abaixo, o balanço dourado do Palácio do Planalto:
Conduzido à Presidência da República em 12 de maio de 2016, Michel Temer imprimiu, em seis meses de governo, uma gestão marcada pelo diálogo com o Congresso Nacional, pelo controle das contas públicas e da inflação e o reforço a programas sociais com foco na redução da desigualdade e na geração de emprego.
Nesse período, a equipe econômica do governo adotou diversas medidas para recuperar a capacidade do País em atrair investimentos e voltar a crescer. Os resultados apresentados desde então sugerem uma nação em acelerado processo de retomada do otimismo e da capacidade produtiva.  
O Risco Brasil caiu, os índices de confiança do setor privado aumentaram e as projeções do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 passaram de 0,50% – quando o novo governo começou – para os atuais 1,2%, segundo a expectativa dos agentes econômicos privados.
Relações internacionais
Diante do cenário com perspectivas mais otimistas, o governo fortaleceu as relações econômicas por meio de parcerias estabelecidas em viagens realizadas pelo presidente Michel Temer para países que mantêm extensa agenda de parceiras comerciais com o Brasil, a exemplo da China, dos Estados Unidos, da Argentina, do Paraguai, da Índia e do Japão.
O presidente também manteve, no período, contatos com outros líderes mundiais, como o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que afirmou que as relações com o Brasil, enfim, haviam se restabelecido após  “mais de três anos” congeladas. O presidente também se encontrou com os chefes de Estado da África do Sul, Colômbia, Uruguai, Israel, Palestina e o futuro secretário-geral da ONU, António Guterres.
Diálogo constante
O diálogo também foi a marca de Temer com as lideranças políticas brasileiras. Nos últimos seis meses, o governo registrou conquistas importantes no Congresso Nacional, como as aprovações da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos públicos, do novo marco regulatório do Pré-sal, da meta fiscal para 2016 e da nova Lei das Estatais.
Na educação, o governo Temer colocou em debate a reestruturação do ensino médio, garantiu a renovação de mais de 1,1 milhão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de repasse de recursos que ultrapassam os R$ 5 bilhões para instituições federais dos ensinos básico, técnico e superior.
A criação do programa Criança Feliz, do Cartão Reforma e a continuidade do programa Mais Médicos também garantiram os investimentos nas áreas da saúde e bem-estar social. 

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