Lúcia Melo e Silvia Cordeiro são as únicas mulheres do primeiro escalão do novo governo
Publicado em 03/01/2015, às 13h50
Do JC Online
Dos 22 secretários que o governador Paulo Câmara (PSB) empossou na última sexta-feira apenas duas são mulheres. Na pasta de Ciência e Tecnologia, a titular agora é a engenheira química Lúcia Melo. Já a médica Silvia Cordeiro ficou responsável pelas ações da Secretaria da Mulher, pasta criada pela primeira vez na estrutura estadual em 2007 pelo ex-governador Eduardo Campos. As duas secretárias de governo têm em comum o fato de já terem trabalhado no Executivo. Lúcia volta ao posto que já ocupou na década de 90 e Silvia se incorpora ao Estado com a experiência de quem passou por função idêntica na Prefeitura do Recife.
Apesar da experiência no primeiro escalão, Lúcia Melo e Silvia Cordeiro dedicaram o final do ano passado a “fazer a lição de casa”. Desde que foram anunciadas por Paulo Câmara, as duas têm participado de encontros constantes com seus antecessores para saber quais desafios terão pela frente. A tarefa é marcada por reuniões e análises de planilhas, relatórios, convênios, estrutura, projetos e quadro pessoal. “Estou me inteirando dos avanços do governo na área de Ciência e Tecnologia”, explica a futura secretária da pasta.
Lúcia substituirá o químico industrial José Antônio Bertotti Júnior no governo estadual. Ela chega ao Executivo com um currículo recheado. Além da passagem pela secretaria de Ciência e Tecnologia, acumula as experiências de pesquisadora titular da Fundação Joaquim Nabuco, secretária-executiva adjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estrátegicos e superintendente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/NE).
“É um desafio brasileiro fazer com que a tecnologia e o conhecimento se tornem um valor social. O Porto Digital terá um papel estratégico importante e os centros tecnológicos também”, adiantou, sobre o seu trabalho no governo estadual a partir de agora.
O curríclo de Silvia Cordeiro não é menos extenso no que diz respeito a iniciativas voltadas para a melhoria das políticas públicas para mulheres. Médica sanitarista por formação, ela atuou como secretária da Mulher do Recife na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), fundou e coordenou o Centro das Mulheres do Cabo de Santo Agostinho, integrou a Rede Mulher e Democracia e participou do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social do Governo do Estado. “Como secretária, coordenei o Fórum de Gestoras Municipais de Políticas para as Mulheres da Região e isso me deu uma grande noção dos desafios que teremos pela frente”, avaliou.
A expectativa é que a participação feminina no governo aumente com a divulgação dos nomes que ocuparão o segundo e o terceiro escalão. O governador eleito está em conversas com os secretários estaduais sobre a ocupação desses cargos.
DESAFIOS
A primeira passagem de Lúcia Melo pela Secretaria de Ciência e Tecnologia ocorreu em 1990 no governo Carlos Wilson. De lá para cá, a engenheira química turbinou o currículo e se especializou ainda mais na área que voltará a gerir no próximo ano. No entanto, a estrutura da pasta é bem diferente de 24 anos atrás. Hoje, a secretaria abriga o Espaço Ciência, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), TV Pernambuco, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Universidade de Pernambuco (PE) e o Porto Digital, esse último criado no ano 2000. O arquipélago de Fernando de Noronha também fica sob responsabilidade do órgão.
Neste início de ano, além de se dedicar a traçar as metas que devem ser alcançadas nas áreas de ciência, tecnologia e educação superior, Lúcia Melo precisa definir que nomes ocuparão os órgãos ligados à secretaria. A futura secretária, no entanto, avisou que as conversas sobre o segundo escalão passam longe de sua preocupação neste momento. “Ainda não há uma definição das pessoas que serão chamadas. O objetivo inicial é mapear os projetos que temos na secretaria”, informa.
Para Silvia Cordeiro, a tarefa de montar a estrutura da Secretaria da Mulher é aparentemente mais simples. A pasta não possui órgãos estaduais como a Secretaria de Ciência e Tecnologia, mas conta com duas diretorias, três gerências no Recife e 12 coordenadorias regionais. Assim como a colega de governo estadual, ela também não tem pressa em definir quem ficará nessas funções. “Estou em um processo de consulta. Não preciso de ansiedade”, esclarece.
De acordo com Silvia Cordeiro, a atual equipe da Secretaria Estadual da Mulher tem um quadro capacitado e sua missão será tirar o melhor da estrutura que começou a ser montada pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007. “O grande desafio será avançar na política implementada até aqui de enfrentamento à violência de gênero”, avalia.
Apesar da experiência no primeiro escalão, Lúcia Melo e Silvia Cordeiro dedicaram o final do ano passado a “fazer a lição de casa”. Desde que foram anunciadas por Paulo Câmara, as duas têm participado de encontros constantes com seus antecessores para saber quais desafios terão pela frente. A tarefa é marcada por reuniões e análises de planilhas, relatórios, convênios, estrutura, projetos e quadro pessoal. “Estou me inteirando dos avanços do governo na área de Ciência e Tecnologia”, explica a futura secretária da pasta.
Lúcia substituirá o químico industrial José Antônio Bertotti Júnior no governo estadual. Ela chega ao Executivo com um currículo recheado. Além da passagem pela secretaria de Ciência e Tecnologia, acumula as experiências de pesquisadora titular da Fundação Joaquim Nabuco, secretária-executiva adjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estrátegicos e superintendente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/NE).
“É um desafio brasileiro fazer com que a tecnologia e o conhecimento se tornem um valor social. O Porto Digital terá um papel estratégico importante e os centros tecnológicos também”, adiantou, sobre o seu trabalho no governo estadual a partir de agora.
O curríclo de Silvia Cordeiro não é menos extenso no que diz respeito a iniciativas voltadas para a melhoria das políticas públicas para mulheres. Médica sanitarista por formação, ela atuou como secretária da Mulher do Recife na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), fundou e coordenou o Centro das Mulheres do Cabo de Santo Agostinho, integrou a Rede Mulher e Democracia e participou do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social do Governo do Estado. “Como secretária, coordenei o Fórum de Gestoras Municipais de Políticas para as Mulheres da Região e isso me deu uma grande noção dos desafios que teremos pela frente”, avaliou.
A expectativa é que a participação feminina no governo aumente com a divulgação dos nomes que ocuparão o segundo e o terceiro escalão. O governador eleito está em conversas com os secretários estaduais sobre a ocupação desses cargos.
DESAFIOS
A primeira passagem de Lúcia Melo pela Secretaria de Ciência e Tecnologia ocorreu em 1990 no governo Carlos Wilson. De lá para cá, a engenheira química turbinou o currículo e se especializou ainda mais na área que voltará a gerir no próximo ano. No entanto, a estrutura da pasta é bem diferente de 24 anos atrás. Hoje, a secretaria abriga o Espaço Ciência, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), TV Pernambuco, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Universidade de Pernambuco (PE) e o Porto Digital, esse último criado no ano 2000. O arquipélago de Fernando de Noronha também fica sob responsabilidade do órgão.
Neste início de ano, além de se dedicar a traçar as metas que devem ser alcançadas nas áreas de ciência, tecnologia e educação superior, Lúcia Melo precisa definir que nomes ocuparão os órgãos ligados à secretaria. A futura secretária, no entanto, avisou que as conversas sobre o segundo escalão passam longe de sua preocupação neste momento. “Ainda não há uma definição das pessoas que serão chamadas. O objetivo inicial é mapear os projetos que temos na secretaria”, informa.
Para Silvia Cordeiro, a tarefa de montar a estrutura da Secretaria da Mulher é aparentemente mais simples. A pasta não possui órgãos estaduais como a Secretaria de Ciência e Tecnologia, mas conta com duas diretorias, três gerências no Recife e 12 coordenadorias regionais. Assim como a colega de governo estadual, ela também não tem pressa em definir quem ficará nessas funções. “Estou em um processo de consulta. Não preciso de ansiedade”, esclarece.
De acordo com Silvia Cordeiro, a atual equipe da Secretaria Estadual da Mulher tem um quadro capacitado e sua missão será tirar o melhor da estrutura que começou a ser montada pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007. “O grande desafio será avançar na política implementada até aqui de enfrentamento à violência de gênero”, avalia.
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