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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Justiça » Reconstituição de atropelamento de três jovens em Maracaípe já tem data marcada

Em outubro de 2010, Rafaela do Amaral foi atropelada quando estava sentada na beira-mar com dois amigos a espera de um show, no Litoral Sul. A universitária não resistiu. Os outros dois estudantes ficaram gravemente feridos.


Três dias após o crime, buggy foi encontrado com manchas de sangue e fios de cabelos presos ao parachoque. Acusado disse que o veículo havia sido roubado na noite do atropelamento.


A reconstituição do atropelamento na praia de Maracaípe, em Ipojuca, que terminou com a morte de uma universitária e em graves ferimentos a outros dois estudantes há dois anos já tem nova data marcada. A reprodução simulada acontecerá no próximo dia 7 de dezembro, às 18h. O empresário Leandro Meireles Franco, acusado pelo crime que ocasionou a morte de Rafaela Amaral, e os sobreviventes deverão participar do procedimento. A decisão foi autorizada pela juíza da Vara Criminal da Comarca, Andréa Calado. 

Programada para acontecer no dia 29 de junho, a reconstituição foi cancelada porque o delegado responsável pelo inquérito, Ivaldo Pereira, solicitou novas diligências. O procedimento foi solicitado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a data foi agendada pelo Instituto de Criminalística (IC) e encaminhada à magistrada para autorização. O IC e a autoridade policial local foram convocados para participar da simulação.

Rafaela do Amaral estava com dois amigos sentada na praia quando foi atropelada. Felipe Simões e Jéssica Cavalcanti ficaram gravemente feridos. (Juliana Colares/DP/D.A Press)
Rafaela do Amaral estava com dois amigos sentada na praia quando foi atropelada. Felipe Simões e Jéssica Cavalcanti ficaram gravemente feridos.
 Crime
Na noite de 9 de outubro de 2010, Rafaela do Amaral, Jessica Cavalcanti Pires e Felipe Simões foram atropelados por um buggy quando estavam sentados na beira-mar a espera do início de um show. De acordo com a denúncia, o carro seguia na praia em alta velocidade e com os faróis apagados e era conduzido por Leandro Meireles Franco. A universitária quebrou o pescoço e morreu na hora. 

Ainda segundo o MPPE, o motorista não prestou socorro às vítimas e ligou para a polícia para informar que o carro havia sido roubado. Três dias após o acidente, o veículo foi encontrado com as chaves sobre o banco em um local próximo ao acidente. Leandro Franco responde a processo por homicídio e tentativa de homicídio. A promotora de Justiça de Ipojuca Paula Ismail está à frente do caso.

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