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sábado, 15 de dezembro de 2012

DENÚNCIA Antes da posse, forte polêmica na Educação


No dia em que anuncia o secretariado, prefeito eleito é surpreendido com a denúncia do vereador eleito Raul Jungmann (PPS) de que o titular da Educação é um "ficha suja"

Publicado      Da Editoria de Política


Poucas horas após o anúncio oficial do secretariado de Geraldo Julio, nesta sexta-feira (14), o vereador eleito do Recife, Raul Jungmann (PPS), denunciou através de nota que o ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Valmar Correia de Andrade, escolhido para a Secretaria de Educação, não pode assumir a pasta por ter sido condenado por irregularidades em sua gestão na instituição. Jungmann afirmou que Valmar é “ficha suja” e estaria impedido de se tornar secretário por infringir o artigo 60 da Lei Orgânica do Município.
“Solicitamos ao prefeito eleito Geraldo Julio que reveja esta indicação. Caso contrário, estaremos ingressando com um pedido judicial, visando obter uma liminar para garantir que a gestão não tenha pessoas com a ficha suja”, arrematou o vereador eleito.
O processo ao qual Jungmann se refere foi instaurado em 2003, quando Valmar era vice-reitor da UFRPE. O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou irregularidades em um contrato firmado entre a universidade e a Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (Fadurpe) feito com dispensa de licitação. Além de rejeitar a prestação de contas, o TCU ainda aplicou multa ao reitor e determinou que os valores repassados e bens adquiridos para a Fadurpe fossem devolvidos ao patrimônio da universidade.
O ex-reitor respondeu à acusação de Raul Jungmann por uma nota oficial. Ele negou ser “ficha suja” e apresentou suas explicações para o processo no Tribunal de Contas da União. “A decisão do TCU não aponta qualquer desvio de recurso. O que ficou constatado foi uma ‘transferência de atividades à Fundação de Apoio’ da UFRPE, fato que não caracteriza irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa. Sendo assim, não se aplica ao caso a regra da inelegibilidade. A relação de processos julgados divulgada é meramente informativa. Por fim, vale ressaltar que após o ano de 2002 fui eleito pela comunidade acadêmica reitor da UFRPE, em 2004, e reeleito em 2008, o que demonstra que a acusação é infundada”, argumentou.

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