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domingo, 16 de dezembro de 2012

PERNAMBUCO Eduardo promete debate sobre viadutos da Agamenon Publicado por Gilberto Prazeres, em 16.12.2012 às 12:01


             Governador destaca que Estado ainda estuda modificações no projeto (Foto:Gilberto Prazeres/Blog)
Publicado por Gilberto Prazeres 
Neste último trecho da entrevista à Folha de Pernambuco, o  governador Eduardo Campos assegurou que o Governo do Estado seguirá debatendo com a sociedade sobre o projeto de construção dos viadutos que podem cortar a avenida Agamenon Magalhães, no Recife.
Em relação à mobilidade. Para 2013, o que o Estado vem articulando para melhorar e incentivar o uso do transporte público?

Nós estamos fazendo. Va­mos chegar ao final do ano com 50% do (corredor) Norte-Sul já feita e 50% do corredor Leste-Oeste feito. Vamos iniciar a dragagem do rio e, assim, usá-lo para o transporte de passageiros, que é uma forma de resgatar o rio, vamos ter o início da operação de terminal de integração que fizemos com o metrô, então será um ano que terá avanços importantes.
Sobre a construção dos viadutos, como está sendo tratada?
Essa é uma discussão que se refere a um pequeno trecho. São 100 quilômetros e estamos falando de apenas cinco quilômetros. Eu não sou engenheiro nem urbanista. A área do estado contratou estudo. Quando isso foi colocado, uma série de pessoas começou a fazer críticas e outras sugestões. Qual foi a atitude? Parar. Quais os estudos solicitados? Vamos fazer estudos, nosso secretário da Casa Civil (Tadeu Alencar) com Danilo Cabral, de Cidades, dialogou com mais de 20 técnicos de universidades, de instituições representativas de engenheiro e arquitetos, recebemos documentos de referência. Os estudos estão sendo completados e agora vamos passar para a prefeitura da Cidade e vamos chegar a um entendimento. O governo tem que ter humildade para fazer debate com a sociedade. A gente em 100 quilômetros, 95 está de acordo e tem problema em cinco, então o melhor remédio é dialogar, ter transparência e vamos chegar a um entendimento. Minha disposição é chegar a um entendimento com esses técnicos, governo e prefeitura e poder anunciar isto até o quarto mês, porque não prejudica as obras. Nosso objetivo não é fazer viaduto é fazer a cidade andar melhor.
Como está se resolvendo as dificuldades estruturais do Hospital Oswaldo Cruz?
Em 2006, falamos à Cidade que era necessário fazer novos hospitais, mas disseram “e os velhos?” Mas cuidamos dos novos e dos velhos. Estamos fazendo um conjuntos de emergências de especialidade. Enfrentamos situações muito degradáveis. O Hospital da Restauração está cheio de ma­cas e fizemos esse enfrentamento. Existem três hospitais de autonomia universitária. Ele recebe um orçamento, elege uma direção. No primeiro mandato ajudamos o Procape, mas não podemos interferir e o Procape entrou em linha. Pagamos os débitos. Nos colocamos lá para ajudar. (Mas) não podemos resolver (a questão) porque não é responsabilidade do governo, não vamos negar nada. Faz uma comparação do custo do que nós gerimos. A universidade tem governança e autonomia, onde o Estado não interfere. Se eles têm autonomia, têm que ter na plenitude. Temos responsabilidade de contribuir, mas a governança sobre o hospital é da comunidade universitária. É educativo que cada um dê conta de sua tarefa.

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