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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

DISQUE-DENÚNCIA Dez anos de denúncias e conquistas


Na primeira década de atividades, o órgão registrou a multiplicação do número de denúncias anônimas

Publicado em 21/12/2012, 

Do JC Online



O Disque-Denúncia Agreste, que atende o interior de Pernambuco por meio de Central em Caruaru, completou 10 anos. Na primeira década de atividades, o órgão registrou a multiplicação do número de denúncias anônimas: foram 72.600 ligações ou contatos feitos via web (www.disquedenunciape.com.br), que facilitaram a captura de 1.142 suspeitos de homicídios, roubos e sequestros, além da apreensão de mais de duas mil armas de fogo. Em 2012, o serviço passou a funcionar 24 horas por dia.
O coordenador do Disque-Denúncia Agreste, Alexandre Galindo, atribui o aumento das denúncias ao comprometimento da população que “exercendo sua cidadania, contribui para o controle e combate da criminalidade”. O aniversário foi comemorado ontem. “Os resultados surgiram a partir da união entre a sociedade e a polícia. Essa união tem sido fundamental para a criação de uma cultura de paz.”
A reforma do website em setembro deste ano possibilitou o envio de arquivos de áudio e vídeo. A superintendente do Disque-Denúncia no Estado, Carmela Galindo, avaliou o fato como positivo. “Quanto mais informações forem dadas a respeito do caso, maior a chance da denúncia se converter em investigação e obter sucesso”.
Alexandre apresentou um ranking no qual lista os tipos de crimes mais informados. “A perturbação do sossego aparece em primeiro lugar nos nossos relatórios(26,4%), seguido de posse ilegal de armas de fogo (17,3%) e tráfico de drogas que vem logo atrás (15%). Apesar de ser classificado como o delito de menor importância, o combate à perturbação do sossego é fundamental para que esse tipo de ocorrência não gere um crime mais grave”, afirmou.
As recompensas oferecidas têm o valor mínimo de R$ 1 mil. Os critérios avaliados são: a periculosidade do criminoso e a importância da sua prisão para a sociedade. A origem do dinheiro, explica Alexandre, é a instituição que gerencia o serviço do Disque-Denúncia do Agreste: o Movimento Agreste Contra o Crime.

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