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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BALANÇO Organizadores e artistas avaliam o 15º Festival Recife do Teatro Nacional


A reunião era aberta ao público e aconteceu na noite da segunda-feira (3/12), no Teatro Apolo



Eugênia Bezerra

Fim do evento, hora de avaliar o que foi feito e deixar sugestões para os que virão. Segunda-feira à noite, no Teatro Apolo, cerca de 30 pessoas se reuniram para fazer o balanço do 15º Festival Recife do Teatro Nacional (FRTN). Num clima mais ameno que em anos anteriores, os presentes fizeram questionamentos, cobranças e sugestões mas também elogios aos organizadores, falas que muitas vezes tocavam no reconhecimento de um diálogo maior deles com a classe artística. Como o último mês de 2012 também marca o término de uma gestão, os integrantes da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) aproveitaram para anunciar o próximo encontro aberto da Gerência Operacional de Artes Cênicas: Dia 10 de dezembro, no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel.
O gerente operacional de artes cênicas da FCCR, Roberto Lúcio, o assessor da Secretaria de Cultura, Jorge Clésio, e a curadora do 15º FRTN, Lúcia Machado, apresentaram os números desta edição, responderam aos questionamentos e falaram sobre aspectos que os organizadores identificaram como positivos, negativos e nos quais não houve avanço.

Entre os acertos, pontos como "maior investimento nas atividades formativas e descentralizadas", "qualidade, diversidade e formato da programação" e a venda antecipada de 50% dos ingressos. Uma questão relacionada aos ingressos também apareceu entre as dificuldades dessa edição. "Houve um contratempo no início do festival. A gente só pôde disponibilizar uma parte dos ingressos (antes da abertura) e depois isso se normalizou. Para espetáculos locados em teatros pequenos, como o Marco Camarotti, o Hermilo Borba Filho e o Capiba, a demanda foi maior do que a capacidade. O ideal seria ter mais tempo e fôlego financeiro para as companhias passarem mais dias na cidade", afirmou Jorge Clésio.

A produtora, jornalista e professora Deolinda Vilhena foi a avaliadora convidada do 15º FRTN. Em seu relato, preferiu não falar sobre cada espetáculo especificamente (lembrando que não é crítica teatral), mas fez observações sobre os diversos pontos da programação e, mais tarde, deu sugestões a partir do que ouviu da plateia.

Deolinda falou, por exemplo, sobre as atividades especiais, que considerou "bem pensadas, articuladas e colocadas em prática". A avaliadora chamou a atenção para as condições dos locais em que aconteciam as oficinas e disse que ficou intrigada com a falta de público na parte de formação, pedindo para ouvir dos presentes possíveis motivos para isso ter ocorrido.

Da plateia, ouviram-se elogios à parte formativa do evento, mas também que essas atividades poderiam ser mais divulgadas. Também foi pedido mais espaço para espetáculos infantis e de rua e sugerido que, para a definição do local das apresentações descentralizadas, houvesse uma conversa com o Movimento de Teatro Popular de Pernambuco. Outra demanda identificada foi a de tornar o edital mais claro, entre outras questões.

A matéria completa está no Caderno C desta quarta-feira (5/12), no Jornal do Comercio.

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