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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CASO ALEMÃ Tumulto na sala do júri. Defesa e acusação entram em divergência


Apenas dois membros do Conselho de Sentença foram escolhidos


 DANÚBIA JULIÃO, do FolhaPE

A escolha dos membros do Conselho de Sentença  do julgamento está tumultuada. Os advogados de Delma, Pablo e Ferdinando entram em divergência na escolha dos membros e criam caso com os promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Por enquanto, apenas um homem e uma mulher foram escolhidos.
A lei garante que os advogados recusem até três nomes sorteados para compor o júri popular. Porém,  houve um acordo entre ambas as partes, de que o MPPE intercederia em caso de divergência entre os advogados de defesa, mas isso acabou não acontecendo. A defesa alegou que o MPPE não teria mais condições de recusar, já que tinham concordado com a escolha da defesa, o que representaria um posicionamento. 
O promotor André Rabêlo não concorda com isso e deixa claro que o MPPE não recusou nenhum jurado, apenas concordou com a decisão da defesa diante da escolha dos jurados.  Agora, eles seguem em debate para decidir a melhor forma de prosseguir.
A grande maioria dos convocados para o sorteio do júri é formado por mulher, dessa forma, segundo o mesmo promotor, a manobra usada pela defesa parece mais uma estratégia para evitar que o Conselho de Sentença seja formado em sua maioria por mulheres. Dos 25 membros do jurado convocados para serem sorteados para compor o Conselho de Sentença, apenas um não está presente. Ele foi liberado por motivos de saúde.

Dentro das discussões sobre a escolha do júri popular, os advogados pediram para que o tempo de defesa dos réus fossem aumentado. Então, ficou acertado de que eles teriam seis horas, ao todo, o que antes era de 2h30, dividido entre os cinco. E no caso do Ministério Público de Pernambuco, passa a ter quatro horas para a acusação, que antes era de duas horas.

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