Um menino de apenas 3 anos ficou entalado num buraco bem fundo e quem desceu no buraco para salv
á-lo foi um garoto de 15 anos.
As imagens cedidas pela Polícia Militar revelam a tensão durante o salvamento de uma criança presa num buraco com três metros de profundidade. “Eu caí no buraco, escorreguei”, diz o menininho.
Kevi, de apenas 3 anos, brincava no quintal da casa em obras quando o acidente aconteceu.
“Quando eu escutei um gritinho dele, eu já corri para ver o que era. Aí logo eu o vi dentro do buraco. Só dava pra ver a cabeça naquele buraco estreito. Eu me desesperei muito”, conta a mãe do menino, Cristiane da Silva Batista.
A equipe Águia da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram fazer o resgate, mas nenhum adulto conseguia passar pelo buraco estreito. Nessa hora, apareceu Jhonathan, de 15 anos.
“O policial me chamou e falou ‘você aí, tem coragem de entrar aí?’ Falei ‘tenho’. ‘Então vamos tentar com você?’ Eu disse ‘vamos’”, conta Jhonathan Santos.
“A gente optou por procurar uma pessoa com uma compleição física menor, que pudesse passar por ali, mesmo não sendo da corporação, mas que a gente garantia a segurança, porque o ambiente era seguro. Era estreito, confinado, mas era seguro. Não havia risco de desabamento”, diz Jorge Ribera, da equipe de resgate.
No buraco escuro, Jhonathan entrou de cabeça pra baixo e durante todo tempo o pessoal do resgate segurava as pernas do adolescente.
“Quando você viu esse buraco fundo, você não ficou com medo?”, pergunta o repórter.
“Não fiquei com medo, mas pensei assim ‘será que eu passo aí?’”, responde Jhonathan.
A missão era amarrar uma corda na cintura do menino. “Porque se eu soltasse o pulso dele, a corda segurava”, diz o adolescente.
“Estava calor lá”, diz Kevi.
Jhonathan seguiu todas as orientações dos policiais.
“Ele foi extraordinário, teve uma desenvoltura com a criança lá no fundo sensacional. ‘Nós vamos sair juntos’, ‘Acalma’, ‘Me dá sua mão’”, diz Ribeira.
“Você ficou orgulhoso?”, pergunta o repórter.
“Fiquei, porque eu consegui salvar o moleque. Salvei uma vida”, responde Jhonathan.
Jhonatan é estudante e faz bicos carpindo terrenos no bairro. Ele mora há 200 metros de onde aconteceu o acidente, mas mal conhecia o menino que ajudou a salvar. Hoje vai ser diferente...
“Você foi mais que um herói, você foi um gigante”, diz o pai de Kevi.
Para retribuir o ato de coragem, a família fez um churrasco. E um bolo de aniversário para comemorar o renascimento do menino.
“O que você sonha para o futuro?”, pergunta o repórter.
“Quero ser bombeiro, para salvar vidas”, responde Jhonathan.
Sensibilizado com a história, o sargento Modesto de Melo, bombeiro aposentado, apareceu na festa para cumprimentar Jhonathan. “Tem que ter muita coragem e controle emocional”, destaca. Ele trouxe um presente, uma farda de bombeiro mirim para o mais novo herói da cidade.
“Tem que ajudar, a gente não sabe o futuro”, declara Jhonathan.
“Meu herói”, diz Kevi.
Link da reportagem: http://migre.me/ciV4e
Que fique essa lição para todos nós: que possamos fazer a diferença na vida das pessoas, e deixamos assim, a marca do amor
As imagens cedidas pela Polícia Militar revelam a tensão durante o salvamento de uma criança presa num buraco com três metros de profundidade. “Eu caí no buraco, escorreguei”, diz o menininho.
Kevi, de apenas 3 anos, brincava no quintal da casa em obras quando o acidente aconteceu.
“Quando eu escutei um gritinho dele, eu já corri para ver o que era. Aí logo eu o vi dentro do buraco. Só dava pra ver a cabeça naquele buraco estreito. Eu me desesperei muito”, conta a mãe do menino, Cristiane da Silva Batista.
A equipe Águia da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram fazer o resgate, mas nenhum adulto conseguia passar pelo buraco estreito. Nessa hora, apareceu Jhonathan, de 15 anos.
“O policial me chamou e falou ‘você aí, tem coragem de entrar aí?’ Falei ‘tenho’. ‘Então vamos tentar com você?’ Eu disse ‘vamos’”, conta Jhonathan Santos.
“A gente optou por procurar uma pessoa com uma compleição física menor, que pudesse passar por ali, mesmo não sendo da corporação, mas que a gente garantia a segurança, porque o ambiente era seguro. Era estreito, confinado, mas era seguro. Não havia risco de desabamento”, diz Jorge Ribera, da equipe de resgate.
No buraco escuro, Jhonathan entrou de cabeça pra baixo e durante todo tempo o pessoal do resgate segurava as pernas do adolescente.
“Quando você viu esse buraco fundo, você não ficou com medo?”, pergunta o repórter.
“Não fiquei com medo, mas pensei assim ‘será que eu passo aí?’”, responde Jhonathan.
A missão era amarrar uma corda na cintura do menino. “Porque se eu soltasse o pulso dele, a corda segurava”, diz o adolescente.
“Estava calor lá”, diz Kevi.
Jhonathan seguiu todas as orientações dos policiais.
“Ele foi extraordinário, teve uma desenvoltura com a criança lá no fundo sensacional. ‘Nós vamos sair juntos’, ‘Acalma’, ‘Me dá sua mão’”, diz Ribeira.
“Você ficou orgulhoso?”, pergunta o repórter.
“Fiquei, porque eu consegui salvar o moleque. Salvei uma vida”, responde Jhonathan.
Jhonatan é estudante e faz bicos carpindo terrenos no bairro. Ele mora há 200 metros de onde aconteceu o acidente, mas mal conhecia o menino que ajudou a salvar. Hoje vai ser diferente...
“Você foi mais que um herói, você foi um gigante”, diz o pai de Kevi.
Para retribuir o ato de coragem, a família fez um churrasco. E um bolo de aniversário para comemorar o renascimento do menino.
“O que você sonha para o futuro?”, pergunta o repórter.
“Quero ser bombeiro, para salvar vidas”, responde Jhonathan.
Sensibilizado com a história, o sargento Modesto de Melo, bombeiro aposentado, apareceu na festa para cumprimentar Jhonathan. “Tem que ter muita coragem e controle emocional”, destaca. Ele trouxe um presente, uma farda de bombeiro mirim para o mais novo herói da cidade.
“Tem que ajudar, a gente não sabe o futuro”, declara Jhonathan.
“Meu herói”, diz Kevi.
Link da reportagem: http://migre.me/ciV4e
Que fique essa lição para todos nós: que possamos fazer a diferença na vida das pessoas, e deixamos assim, a marca do amor
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