Sem um nome forte que aglutinar o partido, petistas sinalizam apoio ao PTB de
Armando Monteiro, mas definição será dada em março
Publicado em 23/02/2014, às 07h11
João Paulo surge como um dos indicados para o Senado, em caso de o PT se coligar
com o PTB
Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Com a marca de partido burocrata, protelador de decisões e “multi-ideológico”, o Partido dos Trabalhadores (PT) comemora, agora, o avesso de sua cultura e de suas práticas, intituladas de centralismo democrático. O centralismo decisório da Executiva do PSB, na escolha do candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara, revelou-se um processo “autoritário e personalista”. Petistas trataram logo de expor, na mídia, sexta-feira passada (21), um dia após a confirmação da chapa definida por Eduardo Campos, as diferenças de concepção de partido entre as duas legendas.
Sem um nome forte que possa aglutinar em torno de si todas as tendências e os grupos rompidos na eleição do Recife, de 2012, – o do senador Humberto Costa e do deputado federal João Paulo e o da presidente estadual, Teresa Leitão, e do ex-prefeito do Recife João da Costa – o PT vai ter que definir, agora, qual será o seu destino eleitoral.
Lula, Dilma, a direção nacional e os líderes estaduais pressionam pelo apoio a Armando Monteiro Neto (PTB). Nessa cenário, João Paulo surge como o nome a ocupar a vaga de senador. Setores sindicais e ideológicos resistem e pedem candidatura própria. “Não é a candidatura de Paulo Câmara que vai decidir. O apoio a Armando já está decidido pela direção nacional”, aposta Túlio Velho Barreto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário