Pernambuco 247 - A primeira “cutucada” oriunda do campo da oposição em relação à composição da chapa governista construída pelo governador Eduardo Campos (PSB), na sucessão estadual, partiu do senador Humberto Costa (PT).
Segundo matéria do Jornal do Commercio, em entrevista nessa sexta-feira à Rádio Jornal, o petista fez questão de enfatizar que o processo de decisão dentro PT não será feito por uma “única pessoa”, como ocorreu, segundo ele, no PSB.
“Logicamente nós não vamos ter uma decisão como foi a do PSB. Uma decisão em que uma única pessoa decida por vários partidos. Um tipo de política que absolutamente de novo não tem nada”, disparou o senador em resposta ao comunicador Geraldo Freire.
Segundo o JC, o senador Humberto Costa, entretanto, já admite que pode ser apressado o calendário de discussões internas para definir se o PT terá candidatura própria no Estado ou apoiará o senador Armando Monteiro (PTB), como deseja a cúpula petista.
“Acredito que é perfeitamente possível anteciparmos essa definição, que acredito que hoje marcha para o entendimento com o PTB, e o PT participando dessa chapa, possivelmente com a indicação para o Senado. (...) É possível fazer tudo isso democraticamente num período curto de tempo”, disse, frisando que a escolha pela aliança com PTB é uma opinião pessoal sua.
Ele não quis comentar a escolha por Paulo Câmara. “Prefiro não emitir nenhuma opinião sobre o posicionamento dos adversários”, disse. “Queremos dar a Pernambuco uma alternativa de alguém que tenha experiência técnica, que seja capaz de agregar, que tenha experiência política, capacidade de abrir caminhos para recursos, que tenha presença própria e reconhecimento pelo eleitorado”, acrescentou, frisando características como “experiência política” e “reconhecimento do eleitorado” que faltam a Câmara, neófito na política.
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